Notícias | A condição de mais da metade das rodovias brasileiras é considerada regular, ruim ou péssima

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A condição de mais da metade das rodovias brasileiras é considerada regular, ruim ou péssima


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A condição de mais da metade das rodovias brasileiras é considerada regular, ruim ou péssima

Uma rodovia em Goiás apresenta uma diferença considerável entre suas pistas. Enquanto a faixa da esquerda está em boas condições, a da direita, utilizada principalmente por caminhões e carretas, possui problemas no asfalto, com afundamentos. Essa situação obriga os motoristas de caminhões a trafegarem pela esquerda para evitar as ondulações, resultando em maior desgaste dos amortecedores dos veículos.

A situação dessa rodovia não é um caso isolado. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte, mais da metade das rodovias brasileiras encontra-se em condições regulares, ruins ou péssimas. Entre os problemas identificados está o excesso de peso no transporte de cargas, sendo comum encontrar caminhões que ultrapassam o limite de carga autorizado.

O grande peso dos veículos de carga tem impactos negativos não apenas na pavimentação das estradas, mas também na segurança do trânsito. Além de danificar o asfalto, o excesso de peso compromete o sistema de freios dos veículos, aumentando o risco de acidentes.

Outro fator que agrava a deterioração das rodovias é o clima. Com altas temperaturas, que chegam a ultrapassar os 70ºC, certos materiais utilizados na pavimentação não são capazes de suportar essa condição, resultando em um desgaste acelerado.

Buscar soluções para aumentar a durabilidade das rodovias é fundamental. Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás têm realizado estudos que mostram que a utilização de materiais alternativos, como borracha triturada e restos de pneus, pode melhorar significativamente a resistência do asfalto.

Esses materiais são testados em prensas potentes, simulando o tráfego de veículos, e os resultados demonstram que o asfalto modificado é capaz de suportar até 200 vezes mais carga do que o convencional. Apesar de apresentarem um custo de 6 a 13% maior, essa alternativa se mostra vantajosa, pois aumenta a vida útil das estradas e reduz a necessidade de manutenções frequentes após a implantação.






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