Notícias | A influência da desinformação na internet nos estudos de mudanças climáticas na Amazônia: desafios abordados em uma tese.

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A influência da desinformação na internet nos estudos de mudanças climáticas na Amazônia: desafios abordados em uma tese.


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A influência da desinformação na internet nos estudos de mudanças climáticas na Amazônia: desafios abordados em uma tese.

Um estudo recente abordou os desafios enfrentados pelos estudos de clima e meio ambiente na Amazônia devido à disseminação de desinformação na internet, que questiona os efeitos das mudanças climáticas. A pesquisa se propôs a mapear as controvérsias da biogeofísica na região, explorando a comunicação e intervenção. Utilizando métodos transmetodológicos, como registro fotográfico, modelagem conceitual e ontologia computacional, a pesquisa rastreou atores da rede e acompanhou controvérsias online.

Um período especialmente crucial para a pesquisa foi durante a chamada “Era Bolsonaro”, quando ocorreram muitos eventos de perturbação ambiental, como desmatamento e incêndios criminosos nas florestas da Amazônia e do Cerrado. A pesquisa também destacou os cortes de orçamento e bolsas enfrentados pela ciência brasileira, bem como os impactos nas pesquisas e nos pesquisadores.

Diante desses eventos, a necessidade de gestão e compartilhamento do conhecimento científico sobre o meio ambiente se tornou ainda mais importante para combater grupos políticos que negam as mudanças climáticas. A pesquisa também relacionou conhecimentos tácitos e explícitos de atores-rede, abordando questões como a resiliência das árvores, a participação das mulheres pesquisadoras e a busca por dados e sistemas estatísticos robustos.

A pesquisadora concluiu que estratégias como a modelagem conceitual e ontologia computacional são valiosas na gestão e comunicação do conhecimento científico, mas ressaltou a necessidade de outras abordagens para lidar com o negacionismo e os desafios enfrentados pela ciência comum diante das guerras contra a tecnociência do clima e meio ambiente. A experiência da pesquisa mostrou a importância de compartilhar e combater a desinformação para defender a ciência ambiental na região Amazônica e outros ecossistemas.

O tema abordado neste artigo é o colonialismo científico e os desafios da dataficação social, que é a nossa vida cada vez mais mediada por dispositivos tecnológicos e os algoritmos presentes neles.

Para ter acesso a uma linha do tempo detalhada da pesquisa mencionada, basta clicar no link anexado ao texto.

Além disso, a pesquisa intitulada “Cartografias da Biogeofísica na Amazônia: Comunicação, Controvérsias e Redes da Tecnociência do Clima e Meio Ambiente” está disponível em um repositório da Ufopa. Clique no link sugerido para acessar o documento.

Por fim, assista aos vídeos mais populares do G1 sobre Santarém e Região.






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