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A possibilidade de impacto positivo da movimentação de iceberg: é viável?


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A possibilidade de impacto positivo da movimentação de iceberg: é viável?

Os icebergs, apesar de serem muitas vezes vistos como vilões devido a eventos como o naufrágio do Titanic, desempenham um papel importante no meio ambiente. Enquanto se movem e derretem, liberam nutrientes essenciais, como ferro, silício, fósforo e nitrogênio, que enriquecem os oceanos. Isso beneficia o fitoplâncton, microrganismos fotossintetizantes, e toda a cadeia alimentar marinha, incluindo peixes, pinguins, focas e baleias.

Embora esses deslocamentos naturais sejam benéficos em termos de nutrientes, também podem causar impactos ambientais ao alterar drasticamente as condições das águas ao redor do iceberg. O iceberg A23a, especificamente, possui uma quilha extremamente profunda, podendo chegar até 400 metros abaixo da superfície, o que pode impactar a vida marinha e até mesmo dificultar as jornadas de animais entre a terra e o mar.

Com dimensões gigantescas, o A23a, que pesa cerca de 1 trilhão de toneladas, pode eventualmente se deslocar para regiões como a Geórgia do Sul, onde corre o risco de ficar preso no leito do mar. Isso poderia afetar os habitats marinhos e desafiar a sobrevivência de animais que dependem das viagens entre a terra e o mar para alimentar seus filhotes.

Existem possibilidades do A23a se fragmentar em pedaços menores durante sua jornada, fenômeno comum em icebergs de grandes proporções. Mudanças nas temperaturas da água e fortes correntes marítimas podem contribuir para esse processo de quebra. Apesar de seu destino final ainda ser incerto, registros anteriores mostram que icebergs antárticos já chegaram a locais surpreendentes, como a Cidade do Cabo na África do Sul e norte de Buenos Aires na Argentina.

A movimentação do A23a, após mais de 30 anos, pode ser resultado de alterações nas correntes oceânicas ou fatores ambientais que modificaram sua rota original. Mesmo com a possibilidade de derretimento à medida que se aproxima de águas mais quentes, a magnitude desse iceberg mantém sua trajetória como um mistério quanto ao seu destino final.

Um iceberg que se desprendeu da costa da Antártica em 1986 agora está em movimento em direção ao Atlântico Sul. Inicialmente ancorado no Mar de Weddell, o iceberg foi lançado pela Corrente Circumpolar e está seguindo em direção ao extremo norte da Península Antártica, uma área conhecida como “beco dos icebergs”, onde muitos destes blocos de gelo derretem.

De acordo com o especialista Geraint Tarling, não há como prever por quanto tempo o iceberg irá persistir, pois sua durabilidade depende da velocidade com que se move em direção ao norte. Alguns icebergs anteriores permaneceram ao redor da Geórgia do Sul por mais de um ano, enquanto outros se fragmentaram em questão de meses.

Este fenômeno da movimentação de icebergs é registrado em vídeos que mostram os destaques do impacto que esses blocos de gelo têm na região da Antártica e no meio ambiente em geral.






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