Agente de segurança penitenciária é detido em ação do Ministério Público sob suspeita de envolvimento em incidentes fatais em penitenciária no Espírito Santo
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Agente de segurança penitenciária é detido em ação do Ministério Público sob suspeita de envolvimento em incidentes fatais em penitenciária no Espírito Santo
O flagrante da “Operação Trash Bag” na Grande Vitória
Na sexta-feira (9), Vila Velha e Viana, na Grande Vitória, foram palcos da segunda fase da “Operação Trash Bag”, que resultou em dois mandados de prisão e três de busca e apreensão. As investigações indicam a participação de um policial penal e um traficante em casos de corrupção passiva e ativa, bem como possíveis vínculos entre o policial penal e facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas em Viana.
Armamentos, munições, celulares e notebooks foram apreendidos durante a operação, que segue sob segredo de Justiça, realizada pelo Grupo Especial de Trabalho em Execução Penal (GETEP), com auxílio da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado da Justiça (Seus) e da Polícia Penal do estado.
A articulação por trás da operação do Ministério Público
O Grupo Especial de Trabalho em Execução Penal (GETEP), do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), é o responsável por conduzir a operação, com suporte da Subsecretaria de Inteligência Penitenciária (SIP) da Sejus. A Polícia Penal do Espírito Santo (PPES) foi a encarregada da execução das ações.
O G1 tentou obter mais informações com a PPES, porém, até o momento da última atualização, não obteve resposta. A apreensão de um aparelho utilizado para facilitar comunicações entre os envolvidos revelou planos de fuga de uma unidade.
Detentos, tráfico de drogas e esquemas milionários
O líder do tráfico em um bairro de Cariacica, vinculado à facção Primeiro Comando de Vitória (PCV), estava envolvido em um esquema de fuga. Com promessas de pagamento ao monitor, que acabou denunciado, o plano envolvia cifras milionárias para o êxito da fuga do contingente criminoso.
O monitor, servidor da Sejus, trabalhava na Penitenciária de Segurança Máxima II (PSMA – II), em Viana, e também contava com o envolvimento de uma terceira pessoa, uma mulher responsável pela aquisição do celular e por intermediar os repasses financeiros por meio de laranjas, resultando em denúncias por associação criminosa, corrupção e favorecimento real.
As ações desencadeadas pela “Operação Trash Bag” revelam as redes complexas que permeiam o sistema prisional e a interligação entre agentes públicos e criminosos, reforçando a importância de investigações contundentes para desmantelar tais esquemas e garantir a segurança da sociedade.
