Notícias | Aluguel residencial tem aumento de 16% em 2023, superando três vezes a taxa de inflação, revela pesquisa FipeZap

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Aluguel residencial tem aumento de 16% em 2023, superando três vezes a taxa de inflação, revela pesquisa FipeZap


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Aluguel residencial tem aumento de 16% em 2023, superando três vezes a taxa de inflação, revela pesquisa FipeZap

O valor médio dos aluguéis aumentou significativamente no Brasil em 2023, ultrapassando a taxa de inflação oficial do país. Segundo o índice FipeZAP, que acompanha os preços médios de locação de apartamentos em 25 cidades, todos os municípios monitorados registraram alta real no ano passado. O maior avanço foi observado em Goiânia, seguido por Florianópolis, Fortaleza e Curitiba.

O preço médio dos novos contratos de aluguel é de R$ 42,53 por metro quadrado, representando um aumento em relação ao ano anterior. A cidade mais cara para se alugar um imóvel é Barueri, em São Paulo, enquanto Pelotas, no Rio Grande do Sul, tem o metro quadrado mais barato.

O aumento dos aluguéis foi atribuído a fatores como a retomada do mercado de trabalho após a pandemia e o repasse da inflação acumulada. Durante a fase inicial da pandemia, muitos proprietários permitiram manter ou ajustar os aluguéis com descontos. No entanto, especialistas acreditam que essa tendência de aumento deve diminuir nos próximos anos.

Uma proposta tem sido discutida no mercado imobiliário: substituir o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como indexador nos contratos de aluguel. Isso se deve ao fato de que, em 2023, o IPCA avançou 4,62%, enquanto o IGP-M recuou 3,18%. Essa diferença explica o aumento dos preços nos contratos que utilizam o IPCA como referência.

Além disso, a alta demanda por imóveis bem localizados para locação têm influenciado no aumento dos preços. Com a flexibilização das medidas de isolamento social, as pessoas estão voltando ao trabalho presencial e preferem imóveis próximos a grandes centros comerciais. Anteriormente, com o trabalho remoto predominante, os espaços mais afastados das cidades eram mais procurados. No entanto, com a volta ao trabalho presencial, a distância e o tempo de locomoção passaram a ser inconvenientes para muitos.






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