Notícias | Análise: Por que a equipe de defesa de Daniel Alves escolheu argumentar sobre embriaguez no caso de julgamento por estupro na Espanha

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Análise: Por que a equipe de defesa de Daniel Alves escolheu argumentar sobre embriaguez no caso de julgamento por estupro na Espanha


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Análise: Por que a equipe de defesa de Daniel Alves escolheu argumentar sobre embriaguez no caso de julgamento por estupro na Espanha

A defesa de Daniel Alves, ex-jogador brasileiro, tem argumentado durante o julgamento que o consumo excessivo de álcool afetou suas faculdades mentais no momento do suposto crime de agressão sexual. Segundo especialistas em direito penal, essa estratégia visa obter uma redução de pena, uma vez que a legislação espanhola considera o consumo de álcool como um atenuante nesses casos.

O Código Penal espanhol estabelece que, quando o autor do crime está sob o efeito total de álcool e apresenta um transtorno mental transitório, isso pode ser considerado como um atenuante. No entanto, o código também determina que esse atenuante só é válido em casos de “grave adição” ao álcool.

No depoimento durante o julgamento, Alves afirmou ter consumido várias bebidas alcoólicas, incluindo garrafas de vinho, doses de uísque e gim tônicas, antes do incidente. A versão do excesso de bebida também foi sustentada por sua esposa e por um psicólogo que o acompanhou durante sua prisão preventiva.

No entanto, investigadores do caso afirmaram que Alves não estava completamente embriagado na noite do ocorrido e ainda tinha suas capacidades cognitivas afetadas, mas sabia o que estava acontecendo. Além disso, médicos que prestaram depoimento confirmaram ter encontrado o DNA de Alves no corpo da mulher que alega ter sido estuprada por ele.

O julgamento está em seu terceiro dia e a justiça está considerando a possibilidade de prolongá-lo até quinta-feira, devido à duração esperada do depoimento de Alves.

Nesta quarta-feira, o ex-jogador brasileiro Daniel Alves irá falar pela primeira vez publicamente sobre o caso em que é acusado de estupro. Ele está em prisão preventiva há mais de 380 dias e a expectativa é que apresente uma nova versão dos fatos. A defesa alega que Alves estava embriagado e suas “faculdades alteradas” no momento em que ocorreu o episódio. A possível comprovação da embriaguez poderia resultar em uma redução de pena de cerca de três anos. Alves também enfrentou contradições em suas declarações iniciais sobre o caso.

Um psicólogo que acompanhou a vítima após o incidente revelou que ela desenvolveu um sintoma pós-traumático ao ouvir pessoas falando em português, o idioma que Alves e seus amigos falavam na boate onde o estupro teria ocorrido. Durante o julgamento, um médico salientou que o ex-jogador não estava acostumado a beber e que suas capacidades cognitivas e motoras foram afetadas naquele dia.

No primeiro dia de julgamento, a defesa argumentou que Alves era vítima de um “tribunal paralelo” formado pela opinião pública. Pediram a anulação do julgamento, alegando que a juíza não permitiu que um segundo perito examinasse a vítima. A solicitação foi negada e a Promotoria afirmou que todos os direitos do acusado foram preservados. Ao longo do processo, foram ouvidas 28 testemunhas, incluindo a mãe de Alves.

A sessão final do julgamento acontecerá nesta quarta-feira, quando peritos entregarão um relatório e conclusões. A juíza responsável pelo caso também irá ouvir o depoimento de Daniel Alves. Resta aguardar o desenrolar dos acontecimentos e a decisão final da Justiça.

Um jogador de futebol famoso está aguardando o veredicto de um caso de estupro. O tribunal ainda não definiu uma data para a sentença final, mas especialistas em direito penal acreditam que a decisão não deve demorar. Enquanto isso, o jogador está em prisão preventiva.

O Ministério Público espanhol está pedindo nove anos de prisão para o jogador, enquanto a defesa da mulher que denunciou o estupro deseja uma sentença maior, de 12 anos.

A mulher que acusa o jogador afirma que, na noite em questão, estava em uma área VIP de uma boate com amigos do jogador. Ele insistiu para que ela o acompanhasse a outro local, supostamente uma nova área VIP. No entanto, quando entraram, ela percebeu que estavam em um pequeno banheiro, onde aconteceu o estupro, segundo a acusadora.






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