ANP realiza processo de licitação de áreas para exploração de petróleo e gás
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ANP realiza processo de licitação de áreas para exploração de petróleo e gás
Nesta quarta-feira (13), o governo arrecadou R$ 421 milhões com o leilão de áreas de exploração de petróleo e gás. Apesar disso, ambientalistas protestaram contra o evento.
A Agência Nacional de Petróleo realizou o leilão de blocos de exploração mesmo com os debates sobre os impactos ambientais dos combustíveis fósseis. Cinco áreas arrematadas neste leilão estão localizadas próximas a terras indígenas no Amazonas e no Paraná, o que gerou críticas por parte dos ambientalistas.
Nicole Oliveira, diretora-executiva do Instituto Internacional Arayara, afirmou que o leilão é inaceitável tanto do ponto de vista climático quanto socioambiental. A ANP ofereceu 603 áreas para concessão, mas muitas delas não foram compradas, incluindo uma região habitada por índios isolados no Pará e outra próxima ao arquipélago de Fernando de Noronha.
Rodolfo Saboia, diretor-executivo da ANP, argumentou que a paralisação da atividade petrolífera no Brasil nos tornaria mais pobres e dependentes de outros países com pegadas de carbono mais intensas. A Petrobras adquiriu 29 blocos na Bacia de Pelotas, no Sul do país, onde a empresa não estava presente anteriormente. Já a Elysian, uma empresa mineira recente, obteve a maioria das áreas terrestres.
No período da tarde, foram leiloados cinco blocos do pré-sal pelo regime de partilha, mas quatro deles não receberam propostas. A única área arrematada foi adquirida pela empresa britânica BP Energy.
Com o leilão, o governo conseguiu arrecadar R$ 421 milhões em receita.
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