Aprovação da Coreia do Sul de lei que proíbe o consumo de carne canina.
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Aprovação da Coreia do Sul de lei que proíbe o consumo de carne canina.
Recentemente, um projeto que recebeu apoio tanto do partido do governo como de parlamentares da oposição foi proposto na Coreia do Sul. Esse projeto tem como objetivo proibir a criação de cães para o consumo humano, incluindo seu abate, distribuição e venda. Como forma de auxiliar as pessoas que trabalham nessa indústria, o governo disponibilizará subsídios para que elas possam encontrar novas oportunidades de emprego.
É válido mencionar que o hábito de consumir carne de cachorro tem diminuído ao longo das últimas décadas na Coreia do Sul, sendo mais comum entre idosos. Além disso, o país vem presenciando um aumento no movimento de conscientização sobre a proteção dos animais. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo grupo Animal Welfare Awareness, mais de 90% dos entrevistados não consumiram carne de cachorro no último ano e não têm intenção de consumir no futuro.
Segundo a agência estatal Yonhap, existem aproximadamente 1.150 fazendas dedicadas à criação de cães no país, além de 34 açougues, 219 distribuidores e cerca de 1.600 restaurantes que servem alimentos feitos com carne de cachorro. Contudo, a associação que representa a indústria de carne canina na Coreia do Sul afirma que essa proibição afetará negativamente 3.500 fazendas, onde são criados 1,5 milhão de cães, além de 3 mil restaurantes.
O apoio ao projeto tem crescido durante o governo do atual presidente, que adotou seis cães e oito gatos. A primeira-dama também é conhecida por ser crítica ao consumo de carne de cachorro. Vale destacar que algumas tentativas anteriores de aprovar esse projeto não obtiveram sucesso. Em novembro de 2023, cerca de 200 criadores de cães realizaram um protesto próximo ao gabinete presidencial pedindo a revogação do projeto.
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