Notícias | Argentinos enfrentam filas em postos de combustível após aumento da gasolina e anúncio de ajuste fiscal do governo Milei

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Argentinos enfrentam filas em postos de combustível após aumento da gasolina e anúncio de ajuste fiscal do governo Milei


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Argentinos enfrentam filas em postos de combustível após aumento da gasolina e anúncio de ajuste fiscal do governo Milei

Após o anúncio de um plano de ajustes econômicos na Argentina, a empresa estatal de petróleo YPF aumentou os preços dos combustíveis em média 25%, o que causou um grande temor de mais subidas e uma corrida aos postos de gasolina. O novo secretário de Energia defendeu que a YPF determine seus próprios preços, sem controle do governo. O plano inclui desvalorização do peso, redução de subsídios e cancelamento de licitações. As medidas entrarão em vigor no próximo ano e detalhes sobre novas tarifas serão divulgados em breve. Apesar das críticas, o governo argumenta que a situação econômica do país era delicada e medidas drásticas eram necessárias. O plano foi chamado de “Plano Motosserra”. O Banco Central anunciará medidas relacionadas à política monetária e dívida. As mudanças incluem desvalorização do peso e suspensão de licitações de obras públicas.

O novo presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou um pacote fiscal para tentar conter a crise econômica enfrentada pelo país. Com o objetivo de melhorar as finanças públicas e proteger os mais vulneráveis, as medidas incluem redução de subsídios na energia e nos transportes, corte na estrutura do governo, suspensão da publicidade governamental por um ano, priorização de projetos sociais diretos e reformulação do sistema de importações.

Milei argumentou que os subsídios são financiados pela inflação, prejudicando os mais pobres ao beneficiar os mais ricos. Além disso, considera que os subsídios na região metropolitana são discriminatórios em relação às províncias do interior. Ao reduzir o número de cargos comissionados e secretarias, o presidente busca diminuir a influência política e os gastos do governo.

Outras medidas incluem a não renovação de contratos de trabalho com menos de um ano, visando evitar a prática de incorporação de familiares e amigos antes da troca de governo, e a substituição do sistema de importações para garantir maior transparência e facilidade no processo.

Milei enfatizou a necessidade de focar nos projetos sociais que não exigem intermediários e fortalecer programas de auxílio a mães com filhos, visando ajudar as pessoas mais afetadas pela crise. O presidente ressaltou a urgência das ações, destacando que a Argentina gasta mais do que arrecada, resultando em um alto déficit fiscal.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elogiou as medidas considerando-as “audaciosas” e ressaltou que sua implementação decisiva ajudará a estabilizar a economia e promover um crescimento mais sustentável liderado pelo setor privado.

O anúncio do pacote fiscal foi gravado previamente e não houve espaço para perguntas de jornalistas no momento da divulgação.

A Argentina enfrenta uma das piores crises econômicas de sua história recente, e as medidas implementadas pelo novo governo visam neutralizar a crise e promover a estabilização econômica do país.

Com 40% da população vivendo na pobreza e a inflação ultrapassando os 140% anuais, o governo argentino está implementando medidas severas para tentar evitar uma catástrofe maior. O novo presidente, Javier Milei, anunciou um corte de gastos públicos equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, além da redução de ministérios pela metade.

O governo agora terá nove pastas, focando em áreas como Interior, Relações Exteriores, Economia, Justiça, Segurança, Saúde e Capital Humano. Milei afirma que o corte de gastos públicos é necessário para solucionar o déficit fiscal, colocando a responsabilidade no Estado e não no setor privado.

O novo presidente também determinou o fim do home office no funcionalismo público, exigindo trabalho 100% presencial, e ordenou uma revisão de cargos e contratos do governo. Essas medidas geraram preocupação sobre possíveis demissões e destituições massivas no funcionalismo público.

Milei reconhece que a situação deve piorar no curto prazo, mas afirma que essas são as primeiras ações para começar a reconstrução da Argentina. Ele reitera que o governo não tem recursos financeiros disponíveis. Ao discursar para seus eleitores, Milei enfatiza que sua eleição representa o fim do populismo e o renascimento de uma Argentina próspera e liberal.

A posse de Milei contou com a presença de autoridades como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Essa nova abordagem do governo argentino representa um desafio significativo em meio à grave crise econômica e social que o país enfrenta.

O Brasil enviou seu chanceler, Mauro Vieira, como representante na posse do novo presidente argentino, Javier Milei, em Buenos Aires. Milei criticou a elevada inflação no país, que supera os 140% ao ano, colocando a culpa nos governos peronistas. Ele mencionou a queda nos salários, o aumento da pobreza e da indigência como resultados dessas políticas anteriores. O novo presidente argentino manifestou a vontade de mudança do povo argentino e a promessa de uma nova era de paz e prosperidade para o país.

Milei recebeu o bastão presidencial de seu antecessor, o ex-presidente Alberto Fernández, que governou depois de Mauricio Macri, aliado de Milei. A Argentina agora enfrenta desafios econômicos e sociais importantes, mas o novo presidente está determinado a colocar o país de volta aos trilhos e construir um futuro melhor para o povo argentino.

A comitiva brasileira, liderada pelo chanceler Mauro Vieira, representa o compromisso do Brasil com a estabilidade e progresso na região. A visita do chanceler também demonstra o desejo de fortalecer as relações entre os dois países e encontrar áreas de cooperação mútua. Ambos os líderes têm a oportunidade de construir uma parceria sólida, visando benefícios econômicos e sociais para ambos os países.






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