Notícias | Busca por helicóptero desaparecido em São Paulo completará o quinto dia.

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Busca por helicóptero desaparecido em São Paulo completará o quinto dia.


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Busca por helicóptero desaparecido em São Paulo completará o quinto dia.

Uma aeronave partiu da cidade de São Paulo no último dia do ano com destino a Ilhabela, no Litoral Norte do estado, porém não chegou ao seu destino. As buscas estão sendo realizadas pela Força Aérea Brasileira desde então, com a previsão de retomada no início da manhã seguinte após a suspensão noturna das operações aéreas.

Até o momento, a FAB já completou aproximadamente 32 horas de buscas pelo helicóptero desaparecido, em uma área total de 5 mil quilômetros quadrados. As investigações iniciais sugerem que a aeronave pode estar em uma região entre a Serra do Mar e a cidade de Caraguatatuba, próxima a Ilhabela.

A Força Aérea está concentrando as buscas entre a Serra em Paraibuna e Caraguatatuba, utilizando um avião para realizar as operações. O modelo de aeronave demanda treinamento específico da tripulação, tem capacidade de realizar buscas visuais e noturnas, sendo utilizado por diversas forças armadas ao redor do mundo.

Com uma equipe de 15 tripulantes especializados, voando cerca de 9 horas diárias sobre a região de Caraguatatuba, o avião de busca decola e reabastece em São José dos Campos. Até o momento, não há pistas sobre o paradeiro do piloto e dos três passageiros desaparecidos, nem do próprio helicóptero.

A aeronave desaparecida, que saiu do aeroporto de Campo de Marte em São Paulo, transportava Luciana Rodzewics, de 45 anos, sua filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, e o empresário Raphael Torres. A passageira Letícia enviou um vídeo durante o voo para Ilhabela, no qual mencionava as condições climáticas adversas, com neblina que prejudicava a visibilidade.

Um piloto de helicóptero, de 44 anos, está desaparecido junto com outras três pessoas após perder contato com a torre de controle. O piloto teve sua licença cassada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) devido a infrações graves, incluindo um episódio em que jogou o helicóptero que comandava contra um servidor da Anac durante uma fiscalização no aeroporto em 2019.

A Anac informou que a cassação da licença do piloto foi uma punição máxima por conduta grave de fraude. Após dois anos sem permissão para voar, o piloto precisou refazer os cursos necessários, seguindo todos os protocolos impostos pela Anac para recuperar sua licença em outubro de 2023. No entanto, mesmo com a nova licença, ele não está autorizado a realizar voos remunerados, o que incluiria o táxi aéreo e seria classificado como Transporte Aéreo Clandestino (TACA).

O piloto em questão está no centro das atenções devido à sua trajetória conturbada com a Anac e à natureza das infrações que resultaram na cassação de sua licença. A situação atual, com seu desaparecimento a bordo de um helicóptero, acrescenta ainda mais mistério e preocupação a essa história.






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