Campinas cria lista de espera para vacina contra catapora devido à falta de estoque em postos de saúde.
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Campinas cria lista de espera para vacina contra catapora devido à falta de estoque em postos de saúde.
Os moradores de Campinas, em São Paulo, estão enfrentando dificuldades para encontrar a vacina contra a catapora nos postos de saúde. As famílias estão se deparando com a falta de estoque do imunizante, obrigando-as a entrar em uma lista de espera. Segundo relatos, a situação persiste desde o ano passado, quando o Ministério da Saúde prometeu regularizar a situação até dezembro, o que não ocorreu.
Um exemplo dessa situação é o caso de Lucas, um bebê de 1 ano e seis meses, que ainda não recebeu a vacina contra a catapora devido à falta do imunizante nos postos de saúde. Sua mãe, Karoline Claro, vem procurando a vacina há meses, sem sucesso. Ela chegou até mesmo a cogitar pagar pela vacina na rede privada, mas não possui condições financeiras para isso.
Segundo informações obtidas pela reportagem, o Ministério da Saúde enviou doses da vacina aos estados brasileiros em novembro e dezembro do ano passado, incluindo 50 mil doses para São Paulo. Além disso, há 1 milhão de doses em avaliação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). As doses serão distribuídas de acordo com a solicitação das secretarias estaduais de Saúde assim que forem liberadas.
Já a Prefeitura de Campinas afirmou que a cidade tinha estoque da vacina até setembro de 2023, porém, a partir de agosto, o envio de doses foi reduzido significativamente. Em novembro, a cidade recebeu apenas 10% do solicitado. A prefeitura orienta os pais a deixarem os dados das crianças nos centros de saúde para serem convocados quando as unidades estiverem abastecidas.
A distribuição das vacinas contra a catapora foi interrompida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2022, devido a modificações identificadas no processo de fabricação dos imunizantes. Após reavaliação e aprovação da nova metodologia de produção, a Anvisa permitiu, em julho de 2023, a importação e distribuição dos imunizantes produzidos pela empresa Glaxosmithkline (GSK) e pela Fiocruz.
