Candidatos à presidência da Câmara adotam estratégias diversas em votação que confirmou a prisão de deputado
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Candidatos à presidência da Câmara adotam estratégias diversas em votação que confirmou a prisão de deputado
Dois candidatos fortes à presidência da Câmara tentaram encontrar uma solução conciliatória em relação à votação sobre a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão. O resultado da votação favoreceu a manutenção da prisão, com a maioria dos parlamentares votando a favor.
Os candidatos evitaram confrontar diretamente a opinião de setores da Câmara que alegam desrespeito às prerrogativas dos deputados. O papel de defensor das prerrogativas parlamentares assumido por Arthur Lira desde que assumiu a presidência vem sendo valorizado e os deputados pretendem manter essa postura após sua saída da Casa.
Elmar Nascimento votou para revogar a prisão, argumentando que a Constituição não prevê a prisão preventiva de parlamentares. Por outro lado, Marcos Pereira faltou à sessão, o que acabou ajudando Chiquinho Brazão, já que seria necessário um total de 257 votos para manter a prisão. Outro possível candidato à presidência da Câmara, Hugo Motta, também não compareceu à votação.
Antônio Brito e Isnaldo Bulhões, deputados alinhados ao governo, votaram pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão. A dinâmica envolvendo a análise desse tema sugere um cenário político complexo e em constante movimentação nos bastidores da Câmara.