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Capturando a dor de perder gradualmente uma mãe para a demência: a perspectiva de uma fotógrafa


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Capturando a dor de perder gradualmente uma mãe para a demência: a perspectiva de uma fotógrafa

Helen Rimell tem cuidado de sua mãe, Susan, desde que ela foi diagnosticada com demência vascular em 2015. Helen é uma fotógrafa e retratou sua mãe ao longo dos anos, documentando seu declínio cognitivo em um projeto chamado “No Longer Her(e)”. As imagens capturam os pequenos detalhes do cotidiano, como marcas de dentes em um sabonete e um copo quebrado. Helen e Susan eram muito próximas e Helen descreve sua mãe como sua melhor amiga. Susan começou a esquecer nomes e palavras após uma hemorragia cerebral em 2010. A progressão da demência foi inicialmente lenta, e Helen tem boas lembranças de uma viagem que fez com sua mãe em 2018. No entanto, durante a pandemia de COVID-19, Helen percebeu que Susan estava se distanciando cada vez mais de quem ela costumava ser. Susan já não reconhecia lugares, se perdia e precisava ser trazida de volta por policiais. Helen levava sua mãe com frequência para a casa de sua infância em Gales, e essas memórias foram algumas das últimas a desaparecer. Durante a pandemia, Helen decidiu se mudar e cuidar de sua mãe pessoalmente, enfrentando dificuldades mentais, emocionais e físicas. Susan passou por um período de agressividade e violência, especialmente durante a hora do banho.

Uma filha compartilha sua experiência de cuidar de sua mãe que sofre de demência. A condição trouxe mudanças drásticas na personalidade de sua mãe, levando a comportamentos maníacos, como subir e descer, mover móveis e quebrar coisas. É necessário supervisioná-la constantemente e a porta precisa ser trancada para evitar que ela vague pelo ambiente.

Mesmo com todos os desafios, há pequenos momentos de felicidade. Sua mãe adorava dançar e ficava animada quando Elvis Presley tocava, batendo o pé em ritmo de música. A filha conta que já tinha planejado documentar a doença e o relacionamento delas. A mãe sempre apoiou a carreira da filha e permitiu que ela fizesse projetos sobre sua condição, inclusive posando nua para uma fotografia.

No entanto, os últimos anos têm sido difíceis para a filha, que precisa conciliar o cuidado com a mãe com o trabalho. Ela sente que sua vida em Londres está distante e que perdeu sua conexão com outras pessoas, enquanto a demência da mãe traz uma realidade muito diferente da visão romantizada retratada em filmes.

A filha expressa seu amor e gratidão pela mãe, mesmo que isso signifique sacrificar sua própria vida. Ela não se arrepende de cuidar da mãe e deseja retribuir o amor que recebeu. A experiência tem sido desafiadora, mas a filha está disposta a continuar cuidando e apoiando sua mãe.






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