Notícias | Cascão, da Turma da Mônica, teve sua primeira experiência na água durante a enchente de 1983 em Blumenau

| Cascão, da Turma da Mônica, teve sua primeira experiência na água durante a enchente de 1983 em Blumenau |

Cascão, da Turma da Mônica, teve sua primeira experiência na água durante a enchente de 1983 em Blumenau


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Cascão, da Turma da Mônica, teve sua primeira experiência na água durante a enchente de 1983 em Blumenau

Em 1983, uma devastadora enchente atingiu o Vale do Itajaí, deixando um rastro de destruição nas cidades da região sul do país. A chuva intensa que perdurou por cinco dias fez com que o rio Itajaí-Açu alcançasse a marca de 15 metros, resultando em 49 mortes e quase 200 mil desabrigados em 90 municípios catarinenses, conforme dados da Defesa Civil.

A cidade de Blumenau foi uma das mais afetadas, com a prefeitura ficando completamente isolada. Casas foram destruídas, obrigando pessoas a se refugiarem em sótãos e marquises, enfrentando a escassez de água, comida, eletricidade e comunicação. O rio atingiu níveis alarmantes, levando a uma situação de calamidade que marcou a memória da região.

Blumenau, Itajaí e Rio do Sul foram algumas das cidades mais impactadas. Em Blumenau, 50 mil pessoas ficaram desabrigadas, correspondendo a quase um terço da população, e oito vidas foram perdidas. Já em Itajaí, a enchente deixou 42,3% da população sem lar, totalizando 40 mil desabrigados, com um saldo de cinco mortos. Em Rio do Sul, 25 mil habitantes foram desalojados, representando mais de 60% da população local.

A situação foi caótica, com relatos de sobreviventes descrevendo a falta de recursos básicos como água potável e comida. O ex-prefeito de Blumenau à época recordou as condições extremas de sobrevivência, destacando a solidariedade e resiliência da comunidade diante da adversidade. Anos depois, a cidade se reinventou com a realização da Oktoberfest, simbolizando uma nova fase após a tragédia que assolou a região.

A destruição foi generalizada por todo o Vale do Itajaí, com Taió e Rio do Sul sofrendo danos significativos. Bairros inteiros foram completamente alagados, casas foram arrastadas pelas águas e muitas comunidades tiveram que reconstruir suas vidas a partir do zero. A força da natureza deixou marcas indeléveis, mas também ressaltou a importância da solidariedade e da preparação para enfrentar eventos climáticos extremos.






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