Celebrando São Paulo: Mulher Refugiada do Congo Oferece Ajuda a Imigrantes e Educa Crianças sobre a Cultura Africana
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Celebrando São Paulo: Mulher Refugiada do Congo Oferece Ajuda a Imigrantes e Educa Crianças sobre a Cultura Africana
Um cidadão nascido na República Democrática do Congo teve que deixar seu país em 2014 devido a perseguição política por sua atuação como jornalista. Atualmente, ele trabalha auxiliando imigrantes e refugiados na regularização migratória no Brasil, além de dar palestras em escolas municipais sobre a cultura africana.
Antes de sair do Congo, ele trabalhava como comunicador, viajando pelo país para reportar violações de direitos humanos, especialmente envolvendo crianças. Após sofrer perseguições e decidir sair com seu filho, ele chegou ao Brasil sem falar português e enfrentou dificuldades no início, contando com o apoio da comunidade local para se estabelecer.
Ajudado por uma amiga com o idioma, ele conseguiu se envolver em projetos educacionais na Secretaria Municipal da Cultura, atuando em escolas e ensinando sobre a África de maneira lúdica. Sua iniciativa nasceu da percepção de que há desconhecimento sobre o continente africano no Brasil.
Além das visitas escolares, ele também colabora com uma ONG chamada Cami, que auxilia imigrantes e refugiados a se estabelecerem no Brasil, além de combater práticas de trabalho desumano. Sua abordagem empática no atendimento é fundamental para compreender as necessidades e direitos desses grupos vulneráveis.
Segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, a cidade de São Paulo acolheu milhares de imigrantes de diversas nacionalidades até novembro de 2023, incluindo principalmente Angola, Afeganistão e Venezuela. O protagonismo dessas pessoas na conquista de seus direitos traz satisfação a esse cidadão, que se dedica a ajudá-los em suas trajetórias de regularização e inclusão.
Para celebrar os 470 anos da capital paulista, veículos de comunicação exibem uma série de reportagens sobre indivíduos que contribuem para tornar São Paulo um lugar mais sustentável, conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Essas histórias de impacto social ressaltam a importância da diversidade e inclusão na construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Neste conteúdo, discutimos o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10, que visa reduzir as desigualdades dentro e entre os países. O objetivo é promover crescimento econômico para os 40% mais pobres em ritmo superior à média nacional, empoderar e incluir socialmente grupos diversos, garantir igualdade de oportunidades, adotar políticas para promover a igualdade, regular os mercados financeiros, fortalecer a voz dos países em desenvolvimento em instituições internacionais, facilitar a migração segura, promover políticas especiais para países em desenvolvimento e reduzir custos de remessas de migrantes.
Estas metas visam a alcançar um desenvolvimento mais justo e igualitário para todos, promovendo o acesso a oportunidades e recursos de forma equitativa. Através de políticas econômicas, sociais e financeiras, busca-se criar um ambiente propício para que todas as pessoas, independente de sua origem ou condição, tenham garantidos seus direitos e sejam ativamente incluídas no processo de desenvolvimento.
O estabelecimento de mecanismos que promovam a igualdade de gênero, a proteção dos direitos humanos e a eliminação de práticas discriminatórias são aspectos fundamentais para alcançar um mundo mais justo e equilibrado. Além disso, a cooperação internacional e a promoção do investimento nos países mais necessitados são fatores-chave para a redução das desigualdades e o fortalecimento da economia global.