Notícias | CGU demite ex-gerente do MEC envolvido no caso conhecido como “escândalo dos pastores” durante a gestão de Milton Ribeiro

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CGU demite ex-gerente do MEC envolvido no caso conhecido como “escândalo dos pastores” durante a gestão de Milton Ribeiro


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CGU demite ex-gerente do MEC envolvido no caso conhecido como “escândalo dos pastores” durante a gestão de Milton Ribeiro

Um servidor, chamado Luciano Musse, foi investigado e posteriormente impedido de exercer cargo público por 8 anos devido a seu envolvimento em um escândalo de corrupção no Ministério da Educação (MEC), na gestão do ex-ministro Milton Ribeiro. Musse tinha sido exonerado quando o escândalo veio à tona, mas a investigação continuou e levou a CGU (Controladoria-Geral da União) a avaliar sua conduta.

De acordo com as provas encontradas no processo administrativo disciplinar, Musse fazia parte de uma equipe que solicitava propina de representantes de municípios para liberar verbas do MEC. Ele teria recebido R$ 20 mil por indicação dos pastores evangélicos Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura Correia, que atuavam informalmente junto a prefeitos para conseguir a liberação desses recursos.

A CGU considerou que a conduta de Musse viola deveres funcionais e a lei que proíbe servidores de atuar como procurador ou intermediário e de se beneficiar pessoalmente ou em favor de outros, em detrimento da função pública. A investigação sobre o escândalo de corrupção no MEC ficou parada por um tempo devido à discussão sobre a competência para apurá-lo, mas foi determinado que o caso deveria ser investigado pela primeira instância da Justiça.

Vale ressaltar que o ex-presidente Jair Bolsonaro também foi apontado como possivelmente interferindo nas investigações. Há indícios de que ele alertou o ex-ministro Milton Ribeiro sobre possíveis buscas e apreensões. O caso foi devolvido à primeira instância da Justiça depois que Bolsonaro deixou a presidência.






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