Comissão solicita a destituição de vereador de Ponta Grossa condenado por prática de devolução ilegal de salários e assédio sexual a assessor
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Comissão solicita a destituição de vereador de Ponta Grossa condenado por prática de devolução ilegal de salários e assédio sexual a assessor
No mês de outubro, um vereador foi condenado por assédio sexual e rachadinha. De acordo com o processo, ele cometeu ambos os crimes contra um assessor do seu gabinete. A defesa do parlamentar nega as acusações e recorreu da decisão. Agora, a Câmara de Vereadores agendou uma votação para decidir se o vereador será cassado ou não. No entanto, a defesa afirmou que ele irá renunciar ao cargo.
Durante o processo, a imprensa foi proibida de acompanhar os depoimentos de testemunhas à Comissão Parlamentar Processante (CPP), alegando que a privacidade das testemunhas e do próprio vereador deveria ser preservada, já que a denúncia também envolvia assédio sexual. A Câmara informou que os interessados poderiam solicitar acesso à gravação dos depoimentos posteriormente, porém não explicou o motivo da proibição do acompanhamento ao vivo.
O vereador foi condenado a dois anos e quatro meses de reclusão por rachadinha e a um ano de detenção por assédio sexual. A pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade e pagamento de uma multa. A defesa alegou que os valores recebidos pelo parlamentar eram pagamentos de empréstimos, e não parte de um esquema de rachadinha. Quanto à acusação de assédio sexual, a defesa afirmou que as mensagens trocadas entre o vereador e o assessor eram recíprocas e que existem fotos das conversas para comprovar isso.