Notícias | Como evitar as infecções transmitidas pela boca no Carnaval, incluindo a “doença do beijo”

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Como evitar as infecções transmitidas pela boca no Carnaval, incluindo a “doença do beijo”


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Como evitar as infecções transmitidas pela boca no Carnaval, incluindo a “doença do beijo”

O ato de beijar pode resultar na transmissão de germes, vírus, bactérias, fungos e infecções sexualmente transmissíveis pela saliva ou pela boca. Não há beijo totalmente seguro, e o contato com múltiplas bocas aumenta as chances de contrair doenças. No entanto, a prevenção, incluindo vacinação e cuidados básicos, pode reduzir os riscos.

Uma doença comum transmitida através da saliva é a mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo. Causada pelo vírus Epstein-Barr, os sintomas incluem febre, dor de garganta, inchaço nos gânglios e manchas na garganta. A maioria das pessoas se recupera em poucas semanas, e não há vacina específica, apenas tratamento sintomático.

A herpes labial, outra condição viral, pode ser transmitida pelo contato com a boca de uma pessoa infectada. As bolhas e feridas características podem ser desencadeadas por exposição solar, estresse, fadiga e outras infecções. O tratamento envolve medicamentos orais ou tópicos, mas a recorrência da herpes é comum e pode ser desencadeada por fatores estressantes.

É importante lembrar que a higiene bucal também desempenha um papel na transmissão de doenças, como a candidíase oral. Compartilhar escovas de dente pode transferir bactérias e vírus, colocando outras pessoas em risco. Em casos de sintomas desagradáveis ao redor da boca, como coceira e bolhas, é fundamental buscar orientação médica para um tratamento adequado e evitar o contato próximo com outras pessoas durante as crises.

Uma condição comum conhecida como sapinho é causada por um fungo chamado Candida albicans, que normalmente habita a boca e o intestino. Geralmente afeta crianças devido ao sistema imunológico em desenvolvimento e contato frequente com objetos levados à boca. Em adultos com baixa imunidade, a doença pode ser mais grave, manifestando-se em placas brancas na boca.

Por outro lado, a sífilis, uma doença transmitida pela bactéria Treponema pallidum, pode apresentar-se com feridas na boca. Essas lesões podem transmitir a doença por meio do beijo. Felizmente, a sífilis tem diagnóstico, tratamento e cura disponíveis no SUS. Usar preservativo é crucial para evitar sua propagação via contato sexual.

Se uma ferida na boca persistir por mais de 15 dias, é aconselhável procurar ajuda médica, principalmente se houver sangramento, inchaço, mudança na cor ou textura, ou presença de massa. Outras doenças infecciosas, como gripe, catapora, sarampo, caxumba e Covid-19, podem ser transmitidas pelo contato próximo entre pessoas. A boa notícia é que vacinas disponíveis no SUS e na rede privada podem prevenir essas condições, sendo essencial manter a imunização em dia.






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