Conheça os detalhes revelados sobre o homicídio de Brent Sikkema no Rio de Janeiro

Compartilhe:
Conheça os detalhes revelados sobre o homicídio de Brent Sikkema no Rio de Janeiro
A investigação do assassinato de um galerista americano, cujo corpo foi encontrado em sua casa no Rio de Janeiro, avança com novas informações. Um motorista que levou a vítima ao Brasil relatou que o americano fez uma chamada de vídeo com um rapaz moreno em seu carro, levantando dúvidas sobre a identidade do suspeito. A vítima, Brent Sikkema, era sócio de uma renomada galeria de arte em Nova York e foi encontrado morto com 18 facadas, em um crime considerado “premeditado e cruel” pela polícia.
Brent Sikkema, de 75 anos, era descrito por vizinhos como discreto e dono da galeria Sikkema Jenkins & Co. Ele era casado e tinha um filho de 12 anos. Apesar de não falar português, o galerista frequentava o Brasil durante festas de fim de ano e carnaval. O suspeito identificado pela polícia, Alejandro Triana Prevez, é um cubano que se mudou para o Brasil em 2022. Ele foi encontrado com o carro da vítima e US$ 3 mil em Uberaba.
O crime foi cometido com extrema violência e o suspeito foi capturado após fugir para São Paulo e, em seguida, para Minas Gerais. As autoridades acreditam que ele planejava atravessar a fronteira com a Bolívia. Imagens de câmeras de segurança e investigações levaram à identificação e prisão de Alejandro. A arma do crime, uma faca, foi encontrada em uma perícia na residência da vítima, em Jardim Botânico.
A investigação agora foca em esclarecer os detalhes do assassinato e reunir mais evidências contra o suspeito. Brent Sikkema deixou um legado na cena artística de Nova York, e sua morte chocou tanto seus conhecidos quanto a comunidade de arte. O desfecho desse caso trágico segue sendo acompanhado de perto pela polícia e pela sociedade.
A polícia está convencida de que Alejandro é o responsável pelo crime e agora procura por possíveis cúmplices.
De acordo com o depoimento da amiga e advogada de Alejandro, que o encontrou morto em sua casa, ele havia chegado ao Brasil com 50 mil dólares, dos quais reservou 40 mil para as despesas anuais e mobiliário da nova residência. Ela relatou que Brent possuía cerca de 30 mil reais.
No momento da prisão, Alejandro tinha 3 mil dólares, de acordo com a polícia. A amiga da vítima dando declarações faltou notar a ausência de um colar e uma pulseira de ouro da vítima, além de dinheiro. Ela observou também que uma caixa de madeira com cópias de chaves estava vazia na sala.
O celular e o laptop de Brent não foram levados.