Conhecimentos atuais e lacunas sobre a queda do helicóptero na rota para Ilhabela, SP
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Conhecimentos atuais e lacunas sobre a queda do helicóptero na rota para Ilhabela, SP
Um helicóptero com quatro pessoas a bordo desapareceu no dia 31 de dezembro de 2023, a caminho do Litoral Norte de São Paulo. O helicóptero decolou do Campo de Marte, em São Paulo, às 13h15, e o percurso inicial era em direção ao Litoral Norte.
Os passageiros do helicóptero foram identificados como Luciana Rodzewics, de 45 anos, empresária; Letícia Ayumi Rodzwvics, de 20 anos, filha de Luciana; Raphael Torres, de 41 anos, empresário e amigo de Luciana e Letícia; e Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, piloto.
As buscas começaram no dia 1º de janeiro e foram realizadas por diversas equipes, incluindo a Força Aérea Brasileira (FAB), a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Polícia Ambiental e o Corpo de Bombeiros. Foram acumuladas cerca de 300 horas de voo nas buscas pelo helicóptero e pelas vítimas.
Durante as investigações, foram encontradas algumas pistas, como captação de sinais de celulares das vítimas por uma antena em Paraibuna, além do registro de imagem de uma câmera de segurança na Rodovia dos Tamoios.
O helicóptero foi encontrado em uma área de mata fechada em Paraibuna, no interior de São Paulo, 11 km de distância de onde ele havia pousado inicialmente e 100 km do Campo de Marte. A confirmação da morte dos passageiros foi feita pela Polícia Militar em uma entrevista coletiva.
A polícia delimitou as buscas com base na captação de sinais de celulares pelos ocupantes do helicóptero, com a identificação dos últimos sinais emitidos pelos celulares de Luciana Rodzewics e Raphael Torres.
Um helicóptero que estava desaparecido por 12 dias foi encontrado, porém os quatro ocupantes não sobreviveram. A polícia decidiu fazer voos em velocidade e altura menores para observar com mais precisão uma área delimitada após triangular os sinais. Destroços do helicóptero foram encontrados no primeiro quadrante sobrevoado. A causa da queda ainda é desconhecida, pois a aeronave não possuía recursos para localização e não tinha caixa-preta. Os destroços foram encontrados em uma área de mata fechada.
A FAB e a Polícia Militar traçaram um plano de preservação do local onde a aeronave foi encontrada e também um plano de operação de retirada dos corpos. Peritos foram acionados para realizar análises e estudos para embasar as investigações. A Polícia contará com o apoio dos Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4) da FAB e da Polícia Técnica Científica da região de Paraibuna. Após a retirada dos corpos, os investigadores farão o primeiro acesso ao local para colher indícios que auxiliarão na investigação aeronáutica e também no inquérito da investigação criminal que está em andamento.
No Vale do Paraíba e na região bragantina, há mais notícias sobre esse assunto.
