Notícias | Conselho de Administração da Petrobras aprova distribuição de metade dos dividendos extraordinários.

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Conselho de Administração da Petrobras aprova distribuição de metade dos dividendos extraordinários.


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Conselho de Administração da Petrobras aprova distribuição de metade dos dividendos extraordinários.

Os dividendos representam uma porção dos lucros de uma empresa distribuídos entre os acionistas, sendo os extraordinários aqueles pagos além do mínimo obrigatório. A decisão de não distribuir esses dividendos extras causou polêmica para o governo federal em março, levando as ações da Petrobras a caírem 10% na bolsa.

A proposta de pagamento de apenas metade dos dividendos extraordinários foi vista de forma desfavorável por analistas do mercado financeiro, que expressaram preocupações sobre os investimentos da companhia. No entanto, o Conselho de Administração decidiu aumentar a capacidade de financiamento dos projetos da Petrobras, o que resultou na aprovação do pagamento dos dividendos extraordinários em 50%.

Na reunião mais recente do Conselho, a diretoria propôs o pagamento de R$ 14,2 bilhões em dividendos para o trimestre, gerando controvérsias devido ao modelo de pagamento mínimo e à decisão de não pagar os extraordinários anteriormente rejeitada. Com a maioria no conselho, o governo optou por fortalecer o cofre com a não distribuição desses dividendos, o que foi interpretado pelo mercado como uma redução na atratividade dos papéis da empresa.

A disputa no Conselho de Administração da Petrobras revelou a divergência de opiniões entre membros indicados pelo governo, sendo o presidente da empresa o único a se abster em relação ao represamento dos dividendos extraordinários. A insatisfação no Palácio do Planalto demonstra um panorama de conflitos entre o ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras, refletindo a instabilidade no relacionamento desde o início do governo.

Recentemente, a governança de uma companhia foi impactada por informações de bastidores envolvendo embates entre o ministro Alexandre Silveira e Prates. Nos bastidores, Haddad contribuiu tecnicamente para a aprovação de dividendos extraordinários, visando garantir recursos para manter a meta de déficit zero em 2024.

A equipe econômica do governo teve sua meta comprometida devido à decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de não prorrogar uma medida provisória que reonerava a folha de pagamento de milhares de municípios, resultando em uma perda de cerca de R$ 10 bilhões nos cofres federais. Com a desoneração das folhas, a Fazenda terá que recompor suas contas financeiras.

Nesta quinta-feira, durante a assembleia geral dos acionistas, será realizada uma eleição crucial que também abordará a questão dos dividendos. Os nomeados pela União para compor o conselho da empresa incluem Pietro Abramo Sampaio Mendes, Jean Paul Prattes, Benjamin Alves Rabello Filho, Rafael Dubeux, Bruno Moretti, Ivanyra Maura de Medeiros, Renato Campos Galuppo e Vitor Saback.






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