Notícias | Conversa com o diretor de teatro do musical ‘A cor púrpura’ aborda elenco, adaptação e colaboração com Spielberg e Oprah

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Conversa com o diretor de teatro do musical ‘A cor púrpura’ aborda elenco, adaptação e colaboração com Spielberg e Oprah


REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO

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Conversa com o diretor de teatro do musical ‘A cor púrpura’ aborda elenco, adaptação e colaboração com Spielberg e Oprah

Em uma entrevista recente, o cineasta ganense Blitz Bazawule falou sobre a importância cultural de permitir que pessoas próximas a uma história sejam aquelas que a contam. Ele ressaltou que contratar alguém que não tem conhecimento sobre um assunto para contar uma história sobre esse assunto é estranho e algo que geralmente acontece em Hollywood. Ele também mencionou a ideia de que o cinema é uma ferramenta de comunicação dominada pelos homens brancos, que têm autonomia para contar qualquer história que escolherem.

Bazawule ponderou sobre a importância de ter vozes negras contando histórias como forma de representação e afirmou que é necessária uma maior proximidade entre o cineasta e o conteúdo que está sendo retratado. Ele reconheceu que, no passado, o filme “A cor púrpura” contou com a direção e roteiro de homens brancos, mas destacou que na nova versão do filme há um diretor e um roteirista negros, o que traz uma nova perspectiva e experiência para a história.

O cineasta ressaltou que sua própria experiência de ter nascido em Gana traz uma compreensão orgânica e autêntica das questões abordadas no filme. Ele enfatizou que não precisa imaginar ou pesquisar sobre questões relacionadas à África, pois ele as vivenciou. Bazawule também mencionou que o diretor original do filme, Steven Spielberg, reconhece a importância da proximidade do cineasta com a história e apoia sua visão.

Em resumo, Blitz Bazawule defendeu a ideia de que as histórias devem ser contadas por pessoas que tenham proximidade e conhecimento sobre o assunto retratado. Ele destacou a importância da representatividade e trouxe à tona a questão da hegemonia das narrativas cinematográficas dominadas pelos homens brancos. Ao assumir a direção da nova versão de “A cor púrpura”, o cineasta traz sua própria experiência e perspectiva para a história, enriquecendo-a com uma nova voz.

“Dirigir um projeto baseado no livro e filme icônico ‘A Cor Púrpura’ foi um desafio que eu sabia que enfrentaria. Era importante para mim encontrar uma maneira única de contribuir para essa história significativa. Ao reler o livro de Alice Walker, ficou claro qual era a intenção da autora: transmitir a perspectiva da protagonista lidando com traumas e abusos, revelando sua mente por meio das cartas que ela escreve para Deus. Essa descoberta me deu um caminho autêntico para seguir, especialmente porque poderia incorporar música, refletindo momentos reais e surreais. Compreendi que muitos desses momentos ocorrem na mente da personagem principal. Ao receber o convite para dirigir o projeto, conversei com Scott Sanders, produtor do filme, e compartilhei minha visão de dar à personagem Celie uma imaginação grandiosa, onde ela visualizaria coisas gigantes, como um gramofone. Ele me sugeriu que compartilhasse essa ideia com Oprah Winfrey, produtora do filme. Pouco depois, tive a oportunidade de discutir minha visão com Oprah e, no mesmo período, também com o lendário produtor cinematográfico Steven Spielberg. Foi uma experiência emocionante poder trabalhar com essas figuras influentes da indústria.”

Em uma entrevista recente, o diretor do filme “A Cor Púrpura” compartilhou alguns detalhes interessantes sobre a criação do musical. Ele mencionou que, apesar de sua falta de familiaridade com o musical da Broadway, ele foi contratado para comandar a adaptação. No entanto, ele tinha consciência de que não poderia simplesmente recriar a versão teatral, e sim transformá-la em um filme que fluísse naturalmente com a música.

Trabalhando com músicas já existentes, o diretor teve que encontrar uma maneira de torná-las relevantes para o enredo de seu filme, sem simplesmente regravá-las. Ele também falou sobre o processo de escalação das atrizes Fantasia e Danielle Brooks, destacando que eles não foram escolhidos por causa de suas performances na Broadway, mas sim por sua conexão pessoal com eles e seu talento.

Para convencer Fantasia a fazer parte do filme, o diretor voou até a Carolina do Norte para mostrar a ela uma pré-visualização de uma cena específica. Essa cena convenceu Fantasia de que o filme seria um projeto que valia a pena participar. Já Danielle participou de testes de elenco normais e foi escolhida por sua incrível performance e sua capacidade de viver o papel em vez de simplesmente atuar. O diretor também falou sobre a escolha da atriz Taraji P. Henson para interpretar Shug Avery, destacando sua habilidade de encantar a todos ao redor dela, tanto no filme quanto na vida real.

No final da entrevista, o diretor expressou sua admiração pelo talento das atrizes e o quanto ele ficou feliz com a oportunidade de trabalhar com elas. Ele também destacou a importância de adaptar o musical para o formato cinematográfico, criando uma experiência única e emocionante para o público.

Um novo artigo foi publicado sobre o elenco do filme “Mister” onde (Colman) Domingo assume o papel principal. A escalação do elenco tem deixado o editor orgulhoso, especialmente em relação ao ator favorito, que é (Colman) Domingo. Além disso, Blitz Bazawule também faz parte do elenco e há expectativas sobre o papel que ele poderá interpretar neste filme. Ele poderá surpreender o público com sua atuação e receber reconhecimento por isso.

Outros membros do elenco também foram mencionados, como Danielle Brooks e Fantasia Barrino, que estiveram juntas em uma cena do filme “A cor púrpura”.






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