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Dengue: Espírito Santo lidera em número de casos e supera outros estados do Brasil


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Dengue: Espírito Santo lidera em número de casos e supera outros estados do Brasil

A incidência de casos de dengue no Brasil em 2023 foi alarmante, com um total de 4.702,97 casos por 100 mil habitantes, em comparação aos 514,98 casos registrados em 2022. O número de mortes também aumentou significativamente, chegando a 98 em comparação aos seis óbitos do ano anterior. São Paulo foi o estado mais afetado, com um total de 286 mortes.

O Espírito Santo teve uma taxa de incidência de dengue mais de duas vezes maior do que estados como Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Em termos de número total de casos, o estado ficou em quinto lugar.

De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde do Espírito Santo, Orlei Amaral Cardoso, esse aumento está relacionado aos diferentes sorotipos da dengue que circularam no estado no ano passado, além das condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti. O estado enfrentou a circulação simultânea dos sorotipos 1 e 2, resultando em um aumento acelerado no número de casos.

A incidência de casos é um indicador importante que orienta as medidas de combate à dengue implementadas pelos estados e municípios, de acordo com o Ministério da Saúde. O órgão classifica a incidência em três níveis: baixa (menos de 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos por 100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos por 100 mil habitantes).

Em relação à vacinação contra a dengue, a previsão é que os imunizantes sejam disponibilizados para os estados a partir de fevereiro, mas em quantidade limitada. A produção da vacina é restrita, com estimativa de apenas 5 milhões de doses para todo o Brasil. O critério de distribuição será baseado na população e nas faixas etárias, semelhante ao processo de vacinação contra a Covid-19.

Embora a vacina proteja contra os quatro sorotipos da dengue, ainda serão necessárias medidas de combate e prevenção ao mosquito, pois a vacina não é uma solução completa para o problema.

As vacinas contra a dengue estão trazendo esperança para o combate à doença, porém, há algumas limitações a serem consideradas. De acordo com o subsecretário de estado de Vigilância em Saúde, crianças até 4 anos e pessoas acima de 60 não poderão tomar a vacina. Além disso, a quantidade de doses disponíveis é limitada. Embora a chegada das vacinas seja motivo de comemoração, é importante ressaltar que elas não resolverão o problema imediatamente.

O subsecretário destaca que a faixa etária com maior número de óbitos por dengue é acima dos 60 anos, o que enfatiza a importância de se considerar essa limitação na vacinação. Apesar das restrições, a expectativa é de que as vacinas possam contribuir significativamente na prevenção da doença.

É válido ressaltar que, mesmo com a chegada das vacinas, elas não serão a solução instantânea para o problema da dengue. A conscientização sobre medidas preventivas, como o combate aos focos do mosquito vetor, continuará sendo essencial para o controle da doença.

Em resumo, as vacinas contra a dengue trazem esperança, mas sua aplicação será limitada a faixas etárias específicas. Apesar disso, é um avanço positivo no combate à doença, que ainda demandará esforços contínuos de prevenção.

Confira mais informações sobre a chegada das vacinas no Espírito Santo através dos vídeos abaixo:






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