Desembargador é conectado a chefe de facção condenado por tráfico de drogas e roubo de aviões em organograma apresentado pela RF
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Desembargador é conectado a chefe de facção condenado por tráfico de drogas e roubo de aviões em organograma apresentado pela RF
Uma investigação conjunta da Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal revelou suspeitas de corrupção e ocultação de bens envolvendo um desembargador, sua esposa e seus três filhos advogados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).
A investigação aponta que o desembargador pode ter praticado “confusão patrimonial” para esconder bens possivelmente obtidos de forma ilegal. O caso envolve a suspeita de venda de uma decisão liminar a um criminoso condenado, que fugiu durante a pandemia de Covid-19.
A Receita Federal identificou transações bancárias suspeitas e aquisição de imóveis que indicam tentativas de camuflar a origem do dinheiro por meio da “confusão patrimonial”. No entanto, os valores envolvidos não foram divulgados.
A investigação descreve um organograma com onze pessoas envolvidas no esquema, incluindo o desembargador, sua esposa, seus filhos advogados e outros indivíduos relacionados.
O desembargador já está sendo alvo de um Processo Administrativo Disciplinar e aguarda audiência de instrução.
A defesa do desembargador afirma que ele nunca se negou a prestar esclarecimentos às autoridades e está seguro de que não agiu de forma incorreta. A decisão de afastá-lo do cargo foi considerada desnecessária.
Um advogado de defesa afirmou que um magistrado sempre garantiu a imparcialidade e a justiça em sua atuação como juiz. Em uma nota, o advogado, chamado André Borges, expressou o orgulho pela conduta do magistrado. Infelizmente, não foi mencionado o local onde essa situação ocorreu.
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