Notícias | Deslocamento em massa das Forças Armadas e Polícia Nacional do Equador para combater organizações criminosas.

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Deslocamento em massa das Forças Armadas e Polícia Nacional do Equador para combater organizações criminosas.


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Deslocamento em massa das Forças Armadas e Polícia Nacional do Equador para combater organizações criminosas.

As operações conjuntas da polícia e do exército estão em andamento para desmobilizar os grupos criminosos no Equador. Essas ações estão sendo feitas com base na declaração de conflito armado interno, que confere poderes extras aos militares, permitindo que eles entrem e vistoriem propriedades sem a necessidade de ordem judicial.

Atualmente, mais de 22 mil agentes das Forças Armadas e da Polícia Nacional estão mobilizados em todo o país. A polícia tem divulgado prisões de traficantes, com apreensões significativas de drogas e armas em diferentes cidades.

Um caso recente envolveu a prisão de um homem em Ibarra, no norte do Equador. As autoridades afirmam que ele é um dos líderes da facção de narcotráfico conhecida como “Los Lobos” e foram encontradas armas e dinamite em sua residência.

Em outra situação, o chefe da facção na cidade de Pichincha, Fabricio Colon Pico, divulgou um vídeo nas redes sociais onde ele solicita para se entregar ao presidente Daniel Noboa, pois alega estar correndo risco de vida. No entanto, o presidente afirmou que não negociará com terroristas.

De acordo com informações do Exército, mais de 300 pessoas foram presas nos últimos dias por suas conexões com atentados terroristas. Além disso, na noite passada, ocorreu um ataque com explosivos na região de Orellana, resultando em uma vítima fatal e cinco feridos.

Na capital Quito, o policiamento foi reforçado ao redor do Palácio Corondelet, onde reside o presidente. A movimentação nas ruas tem gradualmente aumentado, embora o medo ainda permeie a população. Algumas pessoas expressaram sua insegurança em sair de casa para ir ao trabalho.

As forças de segurança bloquearam o acesso a uma rodoviária em Quito devido a uma suspeita de bomba em uma mala abandonada. Após a verificação realizada pela polícia, constatou-se que não havia explosivos no local.

Em Guayaquil, o transporte público ainda não foi normalizado, causando dificuldades para a população. Além disso, familiares de detentos mantidos reféns por prisioneiros amotinados se reuniram em frente aos presídios em busca de informações sobre os guardas.

É importante destacar que a luta contra as facções de narcotraficantes tem gerado uma rara união política no Equador. O Congresso aprovou unanimemente medidas adotadas pelo presidente Daniel Noboa para lidar com a crise, que se intensificou no início desta semana. O presidente anunciou planos para a construção de duas novas prisões de segurança máxima, com capacidade para 736 presos e sistemas de segurança avançados. Ademais, ele ressaltou a necessidade de leis mais severas, juízes honestos e a possibilidade de extradição de criminosos perigosos para reforçar o combate ao terrorismo e ao crime organizado.






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