Desvendando o acesso aos destroços do helicóptero acidentado em São Paulo: uma missão delicada em meio a uma área de mata densa e terreno escorregadio
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Desvendando o acesso aos destroços do helicóptero acidentado em São Paulo: uma missão delicada em meio a uma área de mata densa e terreno escorregadio
Um helicóptero caiu em São Paulo, e as equipes de resgate tiveram dificuldades para chegar aos destroços. O terreno era íngreme e escorregadio devido às chuvas recentes, mas a Polícia Ambiental abriu uma trilha para facilitar a retirada das vítimas. O helicóptero decolou do Campo de Marte no final de dezembro. Câmeras de monitoramento registraram a aeronave sobrevoando a área momentos antes da queda.
Um dos ocupantes do helicóptero, Leticia, enviou mensagens de texto para o namorado alegando que o tempo estava ruim e que haviam pousado no meio do mato. Outro ocupante, Raphael, também mencionou dificuldades devido às condições climáticas. O piloto, Cassiano, fez uma ligação por celular relatando o mau tempo e a impossibilidade de cruzar para o destino planejado.
Com base nessas informações, equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil conseguiram localizar os destroços do helicóptero. A queda ocorreu a aproximadamente 11 km do local onde Leticia havia enviado a foto. O acesso ao local foi complicado devido à vegetação alta da mata nativa e às condições instáveis do clima.
As equipes utilizaram uma antena que enviava sinais em 360 graus para realizar as buscas. Com a quebra do sigilo dos celulares dos ocupantes, foram encontradas coordenadas que ajudaram a delimitar uma nova área de busca. A foto enviada por Leticia serviu como referência para localizar a região onde o helicóptero caiu.
A queda do helicóptero foi um acontecimento trágico, mas as equipes de resgate conseguiram superar as dificuldades e localizar os destroços. O trabalho em equipe e as tecnologias utilizadas foram fundamentais para alcançar esse objetivo.
Após a varredura, o Cabo Custódio, da PM-SP, avistou a aeronave com clareza e precisão, conforme relatado pelo Comandante Eduardo Pelegrini do “Águia 24”. Em seguida, iniciou-se uma nova e complexa tarefa: organizar a operação de resgate dos corpos das vítimas.
Uma base de apoio foi montada a 3km do local da queda, devido à difícil acessibilidade. Os agentes precisaram pernoitar na mata devido às condições do terreno, bastante íngreme e com vegetação densa.
Segundo o Tenente Mayko Meirelles, da Polícia Ambiental, o trabalho é delicado e demorado devido às dificuldades do ambiente. Com possíveis riscos, como presença de combustível na aeronave, foi decidido pela pernoite no local para a realização do trabalho com segurança ao amanhecer.
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