Detalhes revelados pela Polícia Federal sobre o caso Renato Cariani envolvendo notas falsas e e-mails para farmacêutica
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Detalhes revelados pela Polícia Federal sobre o caso Renato Cariani envolvendo notas falsas e e-mails para farmacêutica
Uma investigação revelou detalhes surpreendentes sobre uma empresa e seu proprietário envolvidos em atividades ilícitas. Renato, conhecido por ter mais de 7,5 milhões de seguidores em uma rede social, vendia secretamente produtos químicos para a fabricação de drogas, embora publicamente promovesse suplementos relacionados à saúde. A polícia descobriu que sua empresa, localizada em Diadema (SP), falsificava transações com grandes indústrias químicas para encobrir o fornecimento desses produtos para o tráfico de drogas.
A polícia estimou que a empresa vendeu um total de 2.050 litros de solventes, capazes de produzir 1.640kg de cocaína, além de substâncias em pó que poderiam ser usadas para adulterar a droga, com capacidade para produzir até 15,8 toneladas. Além disso, foram vendidos 4.875kg de fenacetina, que poderiam gerar 12,2 toneladas de crack.
A empresa chamou a atenção das autoridades em 2015, quando foram emitidas notas fiscais para uma grande multinacional que negou qualquer transação com a empresa de Renato. Em outra investigação, a polícia encontrou produtos da empresa com um traficante. Durante o processo de investigação, Renato apresentou uma troca de e-mails com um suposto representante da multinacional, mas as autoridades descobriram que esses e-mails eram falsos e que os pagamentos das notas fiscais eram feitos através de pessoas ligadas a um amigo de Renato.
A defesa desse amigo alega inocência em relação ao caso, enquanto a defesa de Renato optou por se manifestar através de suas redes sociais pessoais. Seu depoimento à polícia está marcado para esta segunda-feira.
Ouça os podcast para mais informações.
