Diminuição nas contribuições natalinas afeta projetos de caridade em Belo Horizonte
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Diminuição nas contribuições natalinas afeta projetos de caridade em Belo Horizonte
Um artigo recente destacou a situação preocupante da Cruz Vermelha em Belo Horizonte, que está enfrentando uma escassez de doações. A instituição tem como objetivo arrecadar pelo menos 500 cestas básicas até o dia 20 de dezembro, mas até agora só recebeu 75.
O conselheiro da Cruz Vermelha em Minas Gerais, Edmilson Leite Guimarães Filho, ressaltou a importância de atender às mães solteiras, às mães com mais de três filhos e às pessoas em situação de grande vulnerabilidade social, especialmente aquelas cujas crianças dependem das refeições escolares durante o ano letivo.
A queda nas doações fez com que a CUFA de Belo Horizonte reduzisse pela metade o número de famílias que serão atendidas neste Natal. No ano passado, nessa mesma época, eles já tinham quase 200 ou 300 cestas básicas e uma lista de cadastro muito maior.
Em uma das maiores comunidades de Belo Horizonte, as crianças escrevem cartas para o Papai Noel há 11 anos. Nesse projeto chamado “Eu Amo a Minha Quebrada”, os moradores locais apadrinham as cartas e compram os presentes solicitados pelas crianças. No entanto, ainda há cerca de 50 cartas sem apadrinhamento.
Uma das crianças, Enzo Gabriel, pediu um carrinho de lixo para representar os garis, que ele admira tanto. Ele até sabe o horário em que os caminhões de lixo passam em sua rua e fica ansioso na janela aguardando.
Júlio Fessô, fundador do projeto “Eu Amo Qinha quebrada”, entende a importância de realizar os sonhos das crianças. Ele ressalta que as crianças ficam extremamente felizes quando recebem os presentes que desejam. Quando perguntado quem é o Papai Noel, Júlio respondeu em tom de brincadeira que é um segredo.