Notícias | Eleições presidenciais em Taiwan ocorrem em meio a advertências da China sobre plano de independência.

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Eleições presidenciais em Taiwan ocorrem em meio a advertências da China sobre plano de independência.


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Eleições presidenciais em Taiwan ocorrem em meio a advertências da China sobre plano de independência.

As tensões entre a China e Taiwan estão em alta devido à eleição presidencial em Taiwan. Enquanto a China considera Taiwan uma província rebelde, Taiwan se vê como um estado independente. A China ameaçou tomar ações contra qualquer plano de independência de Taiwan, e a votação pode deteriorar ainda mais as relações entre os dois países.

Os principais partidos políticos em Taiwan são o Partido Democrático Progressista (PDP) e o Kuomintang (KMT). O PDP é pró-independência, buscando acabar com qualquer pretensão de unificação com a China, enquanto o KMT acredita que Taiwan e China são um país só, mas questiona a legitimidade do regime chinês.

Taiwan foi o refúgio dos inimigos derrotados pelos comunistas chineses na década de 1940. Atualmente, o governo chinês vê a votação em Taiwan como uma questão de sobrevivência política do líder, Xi Jinping, enquanto os taiwaneses estão cada vez mais satisfeitos com seu próprio sistema.

A China detesta o candidato do PDP e tem se recusado a ter encontros com ele. O governo chinês tem falado das eleições como uma escolha entre paz e guerra, retratando o partido que pode ser reeleito como separatistas perigosos.

O resultado da votação é de grande importância para Xi Jinping, pois ele transformou a questão de Taiwan em uma distração dos problemas internos da China, como o baixo crescimento econômico. A China tem intensificado exercícios militares ao redor de Taiwan e feito ameaças veladas, afirmando que a reunificação é inevitável.

A situação atual entre China e Taiwan é delicada, com interesses de potências globais como os Estados Unidos e duas visões conflitantes sobre a relação entre os dois territórios. A eleição presidencial em Taiwan pode ter um impacto significativo nas relações e no futuro da região.

Um tema em destaque nas eleições em Taiwan é a questão da independência e o afastamento da China continental. Segundo o professor da USP, Yi Shin Tang, a maioria dos cidadãos taiwaneses é a favor da independência, enquanto o partido KMT, que costumava falar em integração, agora é mais ambíguo. Por outro lado, o partido PDP tem uma postura mais contundente em favor da independência.

Além da questão política, há também questões econômicas em jogo, como o custo de vida em Taiwan e a vulnerabilidade externa em termos de recursos naturais. Um terceiro partido, o PPT, propõe uma terceira via moderada entre o KMT e o PDP.

Nos Estados Unidos, existe uma política de ambiguidade estratégica em relação a Taiwan. Embora tenham reconhecido o KMT como o governo legítimo da China após a revolução chinesa de 1949, em 1975 os EUA passaram a reconhecer oficialmente apenas a China como nação. No entanto, eles continuam a apoiar militarmente Taiwan. A situação política nos EUA atualmente não é favorável para Taiwan, pois o presidente Joe Biden tem enfrentado dificuldades para conseguir apoio, tanto para Israel como para uma possível ajuda militar a Taiwan em caso de invasão. O candidato republicano mais bem cotado nas pesquisas, Donald Trump, já afirmou que não pretende intervir, o que poderia ser visto como uma carta branca para o presidente chinês Xi Jinping.

Além da China e dos EUA, o Japão também está atento à situação em Taiwan. Taiwan foi um protetorado do Japão durante décadas e as ilhas estão próximas. Embora o Japão possa não ter a capacidade de auxiliar militarmente, ele pode atuar diplomaticamente para chamar a atenção para a questão da ilha.






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