Notícias | Em 2023, a dívida pública brasileira volta a subir após dois anos em queda, atingindo 74,3% do PIB

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Em 2023, a dívida pública brasileira volta a subir após dois anos em queda, atingindo 74,3% do PIB


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Em 2023, a dívida pública brasileira volta a subir após dois anos em queda, atingindo 74,3% do PIB

Recentemente, a dívida do setor público consolidado aumentou em relação ao PIB, alcançando 74,3% do Produto Interno Bruto, o que equivale a R$ 8,07 trilhões. Esses dados foram divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (7). No final de 2022, a dívida bruta do setor público representava 71,7% do PIB, ou R$ 7,22 trilhões. A proporção com o PIB é considerada crucial por especialistas para medir e comparar a dívida nacional.

Esse aumento representa a primeira elevação da dívida brasileira desde 2020, anos marcado pela pandemia da Covid-19, que resultou em um aumento substancial de despesas. Após dois anos de declínio, essa expansão ocorreu em 2023.

A dívida pública é um indicador fundamental acompanhado atentamente pelas agências de classificação de risco. O reequilíbrio das contas públicas é destacado como crucial pelo mercado financeiro para evitar um aumento descontrolado da dívida do Brasil.

No decorrer de 2023, o governo aprovou o “arcabouço fiscal”, um conjunto de novas regras para as contas públicas em substituição ao teto de gastos. Essas novas regras incluem limitações no crescimento das despesas e têm como objetivo conter o aumento da dívida pública no futuro. O governo também anunciou a meta de voltar a ter superávit a partir desse ano, uma meta considerada audaciosa pelo mercado financeiro.

Mesmo com o arcabouço fiscal em vigor, analistas do mercado financeiro estimam que a dívida pública brasileira pode atingir 89% do PIB em 2032. Já o Tesouro Nacional projeta que, com as novas regras, a dívida se estabilizará abaixo de 80% do PIB até 2026 e continuará em trajetória descendente nos anos seguintes.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta que a dívida brasileira era mais alta no final de 2023, totalizando 84,5% do PIB. Isso se dá em parte porque a instituição inclui os “títulos livres na carteira do Banco Central” como parte da dívida do Brasil, algo não contabilizado pelo Banco Central brasileiro. Esses títulos são utilizados na gestão monetária para controlar a inflação absorvendo o excesso de dinheiro em circulação na economia.






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