Notícias | Esposo suspeito de manter esposa em cárcere privado e agredi-la tem prisão preventiva decretada

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Esposo suspeito de manter esposa em cárcere privado e agredi-la tem prisão preventiva decretada


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Esposo suspeito de manter esposa em cárcere privado e agredi-la tem prisão preventiva decretada

Vizinhos filmaram o momento da prisão de um homem em Curitiba, após agredir e manter sua ex-companheira em cárcere privado. O casal, que tinha vivido junto por seis anos e recentemente tentava reatar o relacionamento, teve uma nova crise de ciúmes que resultou nas agressões. A polícia foi acionada pela irmã da vítima e encontrou a casa em estado de bagunça. A mulher prestou depoimento e relatou as agressões, incluindo socos, chutes e golpes de mata-leão. Há suspeita de traumatismo craniano e a delegada responsável afirmou que o agressor tinha a intenção de matá-la. Ele foi preso em flagrante e poderá ser indiciado por tentativa de feminicídio.

Ao ser libertada, a vítima compartilhou nas redes sociais um relato emocionante sobre as múltiplas agressões sofridas. Ela mencionou ter sido enforcada diversas vezes e ter sido arrastada pelos cabelos pela casa. A dentista ressaltou que o maior sofrimento é o amor incondicional pela pessoa agressora, destacando a devastação emocional e a humilhação. A violência de gênero, segundo a promotora Mariana Bazzo, está enraizada no machismo e pode evoluir para casos de feminicídio.

O caso está sob investigação e a justiça ainda não se manifestou sobre a medida protetiva solicitada pela vítima. A polícia está ouvindo testemunhas e o Ministério Público foi informado sobre o andamento das investigações. É importante ressaltar que casos de violência doméstica são tratados com sigilo.

O ciclo da violência doméstica é composto por três fases, identificadas pela psicóloga Lenore Walker. A primeira fase é caracterizada pelo aumento da tensão, em que o agressor demonstra irritação e pode humilhar a vítima. Na segunda fase ocorre o ato de violência, seja ela física, moral, psicológica ou financeira. Por fim, há a fase do arrependimento, também conhecida como lua de mel, em que o agressor se mostra arrependido e trata a vítima com carinho, o que pode confundir a vítima e levá-la a acreditar em uma mudança. Esse ciclo se repete com o aumento da tensão.

Existem serviços de atendimento e proteção às mulheres vítimas de violência doméstica. A Central de Atendimento à Mulher, por exemplo, recebe denúncias, orienta sobre direitos e encaminha para outros serviços necessários. É possível contatá-los através de ligação gratuita para o número 180, e-mail, aplicativo ou site. Já a Patrulha Maria da Penha protege e acompanha mulheres com medidas protetivas de urgência, podendo ser acionada em casos de descumprimento. Os Boletins de Ocorrência Online da Polícia Civil do Paraná permitem o registro de crimes cometidos contra mulheres, como violência doméstica.

Em Curitiba, há ainda a Casa da Mulher Brasileira, que oferece acolhimento, apoio psicossocial, programas de autonomia econômica e uma brinquedoteca. No mesmo local, estão a Delegacia da Mulher, a Defensoria Pública, o Juizado de Violência Doméstica e Familiar e o Ministério Público. Esse serviço é exclusivo para mulheres residentes na cidade.

É importante ressaltar que a violência doméstica é um crime grave e que existem recursos disponíveis para auxiliar as vítimas. É fundamental denunciar e buscar ajuda, garantindo a segurança e bem-estar das mulheres.






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