Notícias | Exposição a pequenas quantidades de ar rarefeito pode beneficiar o cérebro e promover o fluxo sanguíneo, indica nova pesquisa

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Exposição a pequenas quantidades de ar rarefeito pode beneficiar o cérebro e promover o fluxo sanguíneo, indica nova pesquisa


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Exposição a pequenas quantidades de ar rarefeito pode beneficiar o cérebro e promover o fluxo sanguíneo, indica nova pesquisa

Um estudo recente revelou que aventureiros com mais de 60 anos podem desfrutar de benefícios para a saúde ao se envolverem em atividades emocionantes e cheias de ação. Ao contrário do que se pensava anteriormente, saltar de uma altura de 4.600 metros pode ajudar a reverter a diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro, que ocorre com o envelhecimento. Essa diminuição está associada a problemas cognitivos, como lapsos de memória e maior risco de demência.

Dane Kenny, um instrutor de paraquedismo de 70 anos, afirma que sua mente continua afiada graças aos saltos frequentes que realiza, até 12 vezes por dia. Ele acredita que aproveitar a vida ao máximo é a motivação por trás de suas aventuras. Um estudo conduzido pela Universidade do Sul de Gales decidiu investigar essa teoria, convidando Kenny para participar de um exame. O professor Damian Bailey, responsável pela pesquisa, comparou a circulação sanguínea de Kenny com a de um indivíduo não praticante de paraquedismo, o médico Michael Mosley.

Os dois foram submetidos a testes de memória em condições normais e, em seguida, em uma sala controlada com menos oxigênio, simulando a sensação de estar em alta altitude. Os resultados mostraram que, na sala com menos oxigênio, Kenny apresentou um desempenho ligeiramente superior ao de Mosley, tanto em termos de resposta de memória quanto de velocidade de chegada do sangue ao cérebro. Pesquisas semelhantes realizadas em Israel com um grupo de 30 indivíduos também apontaram benefícios semelhantes para a memória e função cerebral em ambientes com pouco oxigênio.

A explicação para esses resultados parece estar no fato de que o coração de Kenny foi treinado para bombear mais sangue para o cérebro, a fim de compensar a falta de oxigênio em altitudes elevadas. Isso, por sua vez, beneficia a memória e a função cognitiva. Além disso, atividades menos radicais, como uma caminhada diária que desafie o fôlego, também podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo para o cérebro e ter um impacto positivo no desempenho mental.

Essas descobertas são encorajadoras para aqueles que desejam manter a saúde mental e a vitalidade à medida que envelhecem. Ao aproveitar aventuras emocionantes e desafiadoras ou mesmo se engajando em atividades físicas mais simples, é possível ajudar a manter o cérebro saudável e afiado, desafiando os estereótipos relacionados à idade avançada.






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