Notícias | Família envolvida em esquema criminoso de desvio e revenda de remédios para tratamento de câncer adquiridos com recursos públicos

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Família envolvida em esquema criminoso de desvio e revenda de remédios para tratamento de câncer adquiridos com recursos públicos


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Família envolvida em esquema criminoso de desvio e revenda de remédios para tratamento de câncer adquiridos com recursos públicos

Reportagem veiculada recentemente revelou um esquema criminoso envolvendo desvio de remédios para tratamento de câncer no interior de São Paulo. Uma ONG no Espírito Santo era receptora dos medicamentos, que originalmente eram destinados a pacientes como Sílvio Barone, de 63 anos, que necessitava do caro Pembrolizumabe.

O remédio, fundamental para o tratamento de câncer, era retirado dos estoques sem explicação, deixando pacientes como Sílvio em desespero. Foi descoberto que 79 caixas do medicamento foram desviadas, o que levou à prisão de membros da quadrilha, incluindo um funcionário do posto de distribuição.

Investigações revelaram que os remédios eram retirados ilegalmente e enviados por meio de uma encomenda para outra pessoa, que coordenava a venda dos produtos furtados. Mensagens de celular indicaram o envolvimento de diversos suspeitos, incluindo o líder do esquema.

Os acusados lucraram com o crime, mudando seus padrões de vida de forma suspeita. O esquema ilegal foi descoberto graças à ação policial e à atenção das autoridades, que conseguiram desmantelar a operação criminosa e prender os envolvidos.

Uma quadrilha que atuava há cerca de um ano em furtos de medicamentos foi descoberta pela polícia. Os investigadores identificaram que 12 pacotes de remédios partiram do aeroporto de Viracopos, em Campinas, com destino a Vitória, no Espírito Santo, sob a fachada de doações por falta de notas fiscais.

No Espírito Santo, outro casal, Gleidson Lopes Soares e Julianna Ritter, foi associado ao esquema de desvio de medicamentos. Ambos dirigem uma ONG de apoio a pessoas com dificuldade de locomoção na cidade de Serra. Julianna, assessora parlamentar e sócia de uma empresa de produtos hospitalares, teve seu celular conectado a depósitos na conta da empresa envolvida.

A defesa de Gleidson e Julianna nega a participação de Julianna no negócio, alegando que Gleidson agiu na compra dos medicamentos sem conhecimento do furto, usando contas bancárias da esposa. O advogado alega que Gleidson fez a compra em nome de um terceiro e menciona um carro negociado por outro suspeito.

Outros envolvidos no esquema, José Carlos, Maria do Socorro e Gabriella, tiveram suas atividades negadas por sua advogada, que reconhece apenas o desvio de outros medicamentos para a venda. A defesa afirma que a colaboração dos acusados é base para uma responsabilidade proporcional aos atos cometidos.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo suspendeu pagamentos a José Carlos e mudou protocolos de segurança em sua regional de Campinas. Foram abertos procedimentos para reabastecimento do estoque de medicamentos, visando minimizar impactos em pacientes como Sílvio Barone, cujo tratamento foi prejudicado pela interrupção de fornecimento.






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