Greve nos hospitais federais do Rio de Janeiro afeta seis unidades de saúde e provoca paralisação.
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Greve nos hospitais federais do Rio de Janeiro afeta seis unidades de saúde e provoca paralisação.
Uma greve por tempo indeterminado afetou significativamente a operação de diversos serviços do Hospital Federal Cardoso Fontes. Apenas os atendimentos considerados essenciais, como hemodiálise, diálise, quimioterapia e oncologia, estão sendo mantidos durante o movimento grevista. Isso alterou a rotina de pacientes, como o professor Vitor Hugo Rezende, que precisava de uma consulta marcada há meses e ficou impedido de entrar na unidade.
Os servidores do hospital reivindicam melhorias em suas condições de trabalho, como a recomposição salarial de 49%, realização de concurso público, renovação de contratos, inclusão na carreira da ciência e tecnologia, e a reestruturação das instalações que atualmente estão em condições precárias. Segundo Christiane Gerardo, diretora do Sindisprev, a negociação com o governo federal já se estende por nove meses sem avanços concretos.
Em meio à greve, preocupações com a precariedade das instalações do hospital foram evidenciadas. O teto de salas, como o banheiro dos pacientes em hemodiálise, desabaram, colocando em risco a segurança dos usuários. Outros setores, como o de diálise, também registraram problemas estruturais, além da falta de quimioterápicos essenciais para o tratamento de pacientes com câncer.
Enquanto os serviços de alta complexidade continuam sendo atendidos de forma limitada, os servidores mostram sua insatisfação com a situação atual. A falta de valorização e condições dignas de trabalho têm levado os profissionais a reivindicarem melhorias urgentes para garantir a qualidade do atendimento oferecido à população.
