Grupo Especial fecha seis escolas a partir desta segunda-feira
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Grupo Especial fecha seis escolas a partir desta segunda-feira
No artigo, são apresentados os horários dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2024. A programação inclui as apresentações das escolas de samba Porto da Pedra, Mocidade, Beija-Flor, Portela, Salgueiro, Vila Isabel, Grande Rio, Mangueira, Unidos da Tijuca, Tuiuti, Imperatriz e Viradouro, que ocorrerão na noite de domingo, 11 de fevereiro, e madrugada de segunda, 12 de fevereiro.
O enredo da Mocidade Independente é baseado no caju, fruto nativo que simboliza a cultura e identidade brasileira. O desfile aborda a história e a importância do caju, desde seu uso nas tradições populares até sua representação como ícone da tropicalidade brasileira. A escola também homenageia figuras importantes da cultura nacional, como Torquato Neto, e se destaca pela utilização de uma guitarra em forma de caju. O desfile é uma celebração das cores, sabores e ritmos do Brasil, destacando a diversidade cultural do país.
A Portela, por sua vez, traz como enredo a importância do afeto e da ancestralidade feminina. A história central é contada por Luiz Gama, líder abolicionista, através do romance “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves. O enredo retrata a vida de uma mãe negra, Luiza Mahin, e sugere uma nova carta escrita por seu filho, Luiz Gama, expressando orgulho por sua mãe. A escola busca valorizar a figura da mãe negra e sua luta ao longo do tempo.
A Portela e a Vila Isabel são duas escolas de samba que se destacaram no Carnaval deste ano. A Portela contou em seu enredo a história de sua trajetória e a importância do afeto em diferentes momentos. O desfile representou as experiências de escravizados e mulheres negras que enfrentam preconceitos até hoje. Já a Vila Isabel reeditou o enredo “Gbalá! Uma viagem ao Templo da Criação”, que narra as histórias yorubá desde a criação da Terra. A escola destacou a responsabilidade que temos com o nosso planeta e as gerações futuras.
A Portela contou com a participação de carnavalescos como Antônio Gonzaga e André Rodrigues, e de personalidades como Tia Surica, Duda Ferreira, Helena Ferreira, Ana Maria Gonçalves, Geórgia Chagas, Wenny Isa, Nilce Fran, Bianca Monteiro (rainha), Alice Alves, Shayene Cesário, Vilma Nascimento e Sheron Menezzes. A escola teve uma estrutura com 2,8 mil componentes em 24 alas, 5 carros e 3 tripés. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira foi formado por Marlon Lamar e Squel Jorgea, e a bateria foi comandada pelo Mestre Nilo Sérgio.
O samba enredo da Portela foi composto por Rafael Gigante, Vinicius Ferreira, Wanderley Monteiro, Jefferson Oliveira, Hélio Porto, Bira e André Do Posto 7. A letra retrata a força do afeto e faz referências à ancestralidade africana e à importância das mulheres negras na luta pela liberdade.
A Vila Isabel teve como carnavalesco Paulo Barros e contou com personalidades como Paula Bergamin, Sabrina Sato (rainha), Gabi Martins, Dandara Oliveira, Natacha Horana e Martinho da Vila. A escola teve uma estrutura com 2,7 mil componentes em 28 alas, 6 carros e 2 tripés. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira foi formado por Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas, e a bateria foi comandada pelo Mestre Macaco Branco.
O samba enredo da Vila Isabel foi composto por Martinho da Vila. A letra fala da doença do grande Criador por causa da perda da inocência e da falta de esperança na geração atual. O enredo mostra uma viagem ao Templo da Criação, onde os guias protetores do planeta colocam o futuro nas mãos das crianças, que são a esperança de salvar a geração. A letra também destaca a importância do trabalho, do amor, da justiça e da beleza na evolução do homem.
A Mangueira vai homenagear a vida e obra de Alcione em seu enredo para o próximo carnaval. O enredo destaca a trajetória da cantora, desde suas raízes familiares no Maranhão até sua luta para se tornar uma das grandes estrelas da Música Popular Brasileira. A escola de samba irá utilizar canções de Alcione como inspiração e trazer a mensagem de que o samba nunca morrerá.
Por outro lado, a Tuiuti irá contar a história de João Cândido Felisberto, um marinheiro que liderou a Revolta da Chibata em 1910. A escola irá retratar a insatisfação dos marinheiros com as condições de trabalho e os maus-tratos que sofreram. A Revolta da Chibata exigiu melhores condições de tratamento para os marinheiros e teve sucesso.
Um dos desfiles no Carnaval do Rio de Janeiro deste ano abordou a luta contra a injustiça e a escravidão. A escola de samba Tuiuti destacou a história de João Cândido, líder da Revolta da Chibata, que ocorreu em 1910. O enredo também criticava aqueles que defendem ditaduras e a persistência do sistema de opressão na sociedade.
O desfile da Tuiuti contou com a participação de cerca de 2,4 mil componentes, distribuídos em 29 alas, 5 carros alegóricos, 2 tripés e 1 elemento cenográfico. O casal de mestre-sala e porta-bandeira foi formado por Raphael Rodrigues e Dandara Ventapane, e a bateria foi comandada pelo mestre Marcão. O samba-enredo, composto por Valdir W. Correa, Pier Ubertini, Moacyr Luz, Julio Alves, Gustavo Clarão, Alessandro Falcão e Cláudio Russo, foi um tributo a João Cândido e sua luta pela liberdade.
Outra escola de samba, a Viradouro, trouxe um enredo que homenageava a força da mulher negra. O desfile contou a história das guerreiras voduns, divindades femininas dos povos africanos da Costa da Mina. A irmandade de guerreiras voduns, representada por Ludovina Pessoa, atravessou o oceano e trouxe consigo a formação do candomblé na Bahia, luta contra a escravidão e busca pela liberdade.
A escola da Viradouro teve cerca de 3 mil componentes distribuídos em 23 alas, 6 carros alegóricos e 2 tripés. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira foi formado por Julinho Nascimento e Rute Alves, e a bateria foi comandada pelo mestre Ciça. O samba-enredo, composto por Claudio Mattos, Cláudio Russo, Julio Alves, Thiago Meiners, Manolo, Anderson Lemos, Vinicius Xavier, Celino Dias, Bertolo e Marco Moreno, ressaltou a força e a importância da mulher negra.
O carnaval é uma das festas mais esperadas do ano, onde pessoas de diferentes partes do mundo se reúnem para celebrar com muita alegria e animação. Mas você já se perguntou como é calculada a data do carnaval?
A data do carnaval é baseada no calendário lunar e está diretamente relacionada com a celebração da Páscoa. Como a Páscoa é uma festa móvel, ou seja, não tem uma data fixa todos os anos, o carnaval também acaba mudando de data anualmente.
Para calcular a data do carnaval, é necessário primeiramente determinar a data da Páscoa. Essa data é calculada com base no equinócio de primavera, que ocorre no dia 21 de março. A partir disso, é utilizado um cálculo que leva em consideração a fase da lua e o domingo de Páscoa é definido como o primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre após o equinócio.
Uma vez que a data da Páscoa é conhecida, é possível determinar a data do carnaval. O carnaval é celebrado sempre 40 dias antes da Páscoa, contando a partir da quarta-feira de cinzas, que marca o início da Quaresma.
Por isso, o carnaval pode ocorrer em fevereiro, como no caso do carnaval carioca que normalmente acontece neste mês, ou em março, quando a Páscoa ocorre mais tarde.
Agora que você sabe como é calculada a data do carnaval, aproveite esses dias de festa e diversão com muita alegria e animação!
