Imagens inéditas revelam último momento antes da chegada de Joca em Fortaleza
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Imagens inéditas revelam último momento antes da chegada de Joca em Fortaleza
Um trágico incidente ocorreu com o cão Joca, que acabou falecendo durante uma viagem de avião da cidade de Fortaleza para São Paulo. A companhia aérea Gol cometeu um erro ao enviar o animal para o voo errado, resultando na triste morte do animal quando seu tutor chegou para encontrá-lo em Guarulhos.
O tutor de Joca, João Fantazzini, relatou que a Gol admitiu o equívoco de encaminhar o cachorro para Fortaleza, em vez de São Paulo. Foi oferecida uma passagem para que João pudesse ir resgatar o animal, mas isso resultaria em Joca passar cerca de dez horas confinado na caixa de transporte.
Imagens mostram Joca no aeroporto cearense, sendo transferido para outro voo de retorno a São Paulo. Entretanto, momentos depois de decolar de Fortaleza, Joca foi encontrado sem vida por seu tutor em Guarulhos. O cachorro, de cinco anos, era descrito como saudável e feliz.
As autoridades policiais estão investigando as circunstâncias da morte de Joca. Há suspeitas de que o animal possa ter sofrido uma parada cardiorrespiratória devido ao calor excessivo, indicado pela salivação e hipertermia. Uma veterinária explicou que um controle de temperatura mais preciso e supervisão constante seriam ideais para situações envolvendo transporte de animais vivos.
Um tutor de um cachorro chamado Joca está indignado com a forma como seu animal de estimação foi tratado durante o transporte aéreo, resultando na trágica morte do cão. A situação foi agravada pelo fato de a caixa de transporte ter sido identificada com o nome errado “Kiara”, e não havia nenhuma etiqueta com o nome do animal. Além disso, a caixa continha etiquetas de outras cidades, indicando um descuido por parte da companhia aérea.
Infelizmente, não é a primeira vez que erros graves ocorrem no transporte de animais por companhias aéreas. Relatos anteriores incluem o desaparecimento de Mel em 2015, a morte de Tom em 2019, a trágica perda de Zyon em 2021 e a famosa fuga de Pandora durante uma conexão no mesmo ano.
Diante desses acontecimentos, a advogada Antília Reis, especialista no assunto, destaca a necessidade de uma regulamentação mais rígida para o transporte de animais vivos. A falta de protocolos claros e de segurança adequada tem levado a situações lamentáveis como a vivenciada por Joca e seu tutor João.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reconhece a urgência de estabelecer um protocolo único no Brasil para garantir a segurança e o bem-estar dos animais durante o transporte aéreo. Uma proposta em discussão é a implementação de rastreamento dos animais durante o trajeto, além da presença de um veterinário responsável em cada aeroporto.
Em resposta à situação envolvendo Joca, a Gol, companhia aérea responsável pelo transporte do cão, lamentou o ocorrido e informou que suspendeu imediatamente o serviço enquanto investiga o caso para realizar melhorias em seus processos e controles. O tutor João promete lutar por justiça e por uma maior proteção aos animais que viajam de avião, para que casos como o de Joca não se repitam.
Um serviço de transporte de animais deixou claro que não aceita transportar animais como bagagens, de acordo com uma publicação online. A empresa informou que essa prática não é permitida em seus serviços.
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