Indivíduo acusado de abuso sexual contra crianças em piscina de condomínio na Bahia ganha liberdade; vítimas de 7 e 9 anos relatam contato inapropriado
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Indivíduo acusado de abuso sexual contra crianças em piscina de condomínio na Bahia ganha liberdade; vítimas de 7 e 9 anos relatam contato inapropriado
De acordo com informações da TV Bahia, um homem foi liberado no sábado (13) e será processado em liberdade pelo crime de estupro de vulnerável. As polícias Civil e Militar registraram o caso como tal na 23ª Delegacia Territorial (DT) de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
O homem, cujo nome não foi divulgado, foi conduzido por agentes da 59ª Companhia Independente da Polícia Militar. Testemunhas capturaram em vídeo o momento em que ele, vestindo apenas uma sunga preta, circulava na área da piscina ao lado de moradores do condomínio e policiais militares.
A fim de respeitar o sigilo exigido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, a Polícia Civil não revelou detalhes do caso, limitando-se a informar que o homem “teria tocado duas crianças na piscina de um condomínio”.
A mãe de uma vítima relatou que o suspeito não reside no condomínio, mas é pai de um morador e estava visitando o local. Segundo ela, a filha, de 7 anos, estava na piscina junto com uma amiga de 9 anos, ambas sob supervisão do pai da amiga. Em determinado momento, o homem aproximou-se delas.
A amiga mais velha afirmou ter sido tocada nas partes íntimas por trás, dentro da água. Ele ainda teria carregado a menina mais nova no colo, iniciando uma confusão. A menina, que havia sido instruída pelos pais a identificar situações de abuso, tentou se libertar do suspeito e começou a gritar, chamando a atenção das pessoas presentes.
Com a ajuda da amiga, ela conseguiu se soltar e saiu correndo. O pai da amiga a seguiu. Quando questionada sobre o motivo do choro, a menina contou que o homem havia abusado dela na piscina. A mãe mencionou que a situação foi registrada pelas câmeras de segurança do condomínio e as imagens foram entregues à delegacia.
Tentei conseguir acesso aos vídeos, mas o síndico do condomínio não liberou para não expor os outros moradores presentes na ocasião, inclusive crianças.