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Inpa realiza reintrodução de seis peixes-bois da Amazônia em habitat seminatural


REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO

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Inpa realiza reintrodução de seis peixes-bois da Amazônia em habitat seminatural

Seis peixes-bois machos foram transferidos para um lago artificial, onde serão submetidos a um período de adaptação antes de serem soltos nos rios da Amazônia. Os animais, com idades entre 6 e 12 anos e pesando entre 100 e 120 quilos, passaram por avaliação clínica e nutricional antes da transferência. A operação foi realizada pelo Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) em parceria com a empresa de assistência veterinária Prevet.

Essa pré-soltura faz parte do processo de readaptação dos peixes-bois resgatados. Durante esse período, eles são observados em um ambiente seminatural controlado para avaliar sua capacidade de se adaptar e sobreviver em liberdade. Essa fase dura, em média, de seis meses a um ano. Já a soltura definitiva dependerá das condições de readaptação de cada animal.

A pré-soltura é um processo importante para diminuir o estresse da adaptação do cativeiro para o ambiente natural, segundo Anselmo D’Affonseca, veterinário da Prevet. Essa foi a primeira pré-soltura realizada, mas espera-se que mais ocorram ao longo do ano, com a transferência de 20 a 30 peixes-bois do LMA para o semicativeiro antes da reintrodução na natureza.

O Inpa, em parceria com a Ampa e com apoio de parceiros como a Fazenda Santa Rosa e o Fundo de Conservação do SeaWorld, é responsável pelo processo de reabilitação e soltura dos peixes-bois. Desde 2018, 42 animais já foram soltos na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu-Purus.

O LMA cuida atualmente de 65 peixes-bois, entre adultos e filhotes. Muitos dos animais resgatados chegam ainda filhotes ao instituto, vítimas da caça ilegal em municípios do Amazonas e de outros estados da região Norte. No LMA, eles recebem os cuidados necessários, são tratados se necessário e alimentados com uma formulação desenvolvida pelo instituto, com base nas características do leite materno da espécie. Após cerca de cinco anos de reabilitação, os animais aptos são selecionados para o programa de soltura.

No Bosque da Ciência, os visitantes têm a oportunidade de observar e apreciar os peixes-bois que vivem nos tanques reservados aos animais jovens e adultos. Eles se alimentam de verduras como couve, abóbora e feijão-de-corda, além de plantas aquáticas coletadas na natureza.






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