Investigação contra ex-aluna do Mackenzie acusada de desviar R$ 62 mil de estudantes é arquivada pela Justiça.
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Investigação contra ex-aluna do Mackenzie acusada de desviar R$ 62 mil de estudantes é arquivada pela Justiça.
Segundo informações do Ministério Público, as investigações não encontraram evidências suficientes para caracterizar intenção criminosa em um caso envolvendo uma ex-aluna. O MP concluiu que se tratava de um problema civil e não criminal. Porém, na esfera cível, uma ação foi aberta em São Paulo em agosto de 2023, onde a aluna depositou uma quantia em dinheiro. Ela alegou ter sido tesoureira de uma associação estudantil e fez o depósito como parte de uma disputa judicial. Os advogados envolvidos no caso não deram respostas até o momento.
De acordo com relatos dos estudantes afetados, a ex-aluna teria aproveitado o cargo de tesoureira para transferir dinheiro para sua conta pessoal. Essa prática envolvia valores da Associação Atlética Acadêmica Arquitetura Mackenzie e de outras associações esportivas de universidades participantes de uma competição. Os alunos afirmam que tiveram dificuldades para entrar em contato com a ex-aluna e descobriram que ela havia viajado para a Disney. A última comunicação aconteceu em março de 2023. Enquanto isso, as associações continuavam recebendo cobranças de fornecedores e prestadores de serviços contratados para os eventos.
A defesa da ex-aluna negou as acusações e afirmou que ela sempre prestou contas de forma transparente. A universidade em questão enfatizou que as associações atléticas têm autonomia para organizar seus eventos e que não é responsável pela realização da competição mencionada no caso.
Em setembro de 2022, ocorreu uma reunião para apresentação das contas do evento. A ex-aluna alegou dificuldades financeiras na época e, dois meses depois, viajou para os Estados Unidos para um estágio na Disney. Durante esse período, uma nova equipe assumiu a associação no Mackenzie e descobriu que todo o valor havia sido depositado em uma conta pessoal. A partir daí, as tentativas de comunicação com a ex-aluna se mostraram infrutíferas.
Em janeiro de 2023, houve uma videoconferência em que a ex-aluna participou. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre o desfecho dessa conversa.
Uma ex-aluna de uma universidade em São Paulo foi acusada de ficar com o dinheiro arrecadado pelas atléticas do Mackenzie e do Interfau. De acordo com relatos, em uma assembleia, ela confessou estar em posse de R$ 44 mil da Atlética de seu curso e se comprometeu em devolver a quantia. No entanto, a defesa dos alunos afirma que isso nunca aconteceu.
A ex-aluna explicou que a gestão atual da Atlética do Mackenzie não concordou com o valor apurado pela gestão anterior em relação aos Jogos Universitários das Universidades de Arquitetura e Urbanismo do Estado de São Paulo. Por esse motivo, eles se recusaram a assinar um recibo de quitação. Segundo ela, a conta pessoal dela era usada com conhecimento e consentimento da presidente da gestão anterior, visando economizar taxas bancárias e evitar o uso exclusivo de dinheiro em espécie como nas gestões anteriores.
Em relação à viagem para a Disney, a ex-aluna afirmou que não há outra versão além do fato de ela ter sido selecionada para participar do Programa de Intercâmbio do parque temático em Orlando, nos Estados Unidos. Durante o período de 28 de novembro de 2022 a 16 de fevereiro de 2023, ela trabalhou muito no parque com o auxílio de amigos, parentes e seu próprio salário.
