Investigação policial em andamento após falecimento de policial militar que recebeu administração de medicamento intravenoso na residência de enfermeira em Taquaritinga, São Paulo.

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Investigação policial em andamento após falecimento de policial militar que recebeu administração de medicamento intravenoso na residência de enfermeira em Taquaritinga, São Paulo.
A Polícia Civil está investigando a morte de um policial militar que recebeu uma injeção intravenosa na casa de uma enfermeira em Taquaritinga, SP. O policial, de 35 anos, faleceu logo após a aplicação do medicamento, que foi realizado pela técnica de enfermagem sem prescrição médica.
A mulher foi presa, mas recebeu liberdade provisória em uma audiência de custódia. Segundo relatos de familiares da vítima, o policial começou a usar morfina após sofrer fraturas nas costelas em um acidente de trânsito. Ele teria contratado a enfermeira para realizar a aplicação das injeções.
No entanto, a enfermeira alegou que essa foi a primeira vez que realizou o procedimento no policial e que ele chegou com a injeção já pronta, sem informá-la sobre o medicamento utilizado.
Após a aplicação, o policial passou mal e foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu e faleceu. Durante a investigação, soro fisiológico e ampolas de cloridrato de tramadol, ambos desviados da Santa Casa de Taquaritinga, foram encontrados na casa da enfermeira.
A Polícia Civil acredita que a enfermeira agiu com dolo eventual, assumindo o risco de morte, e por isso ela foi presa. O caso está registrado como homicídio na delegacia da cidade.
A defesa da enfermeira afirmou que aguarda a conclusão do inquérito para comprovar a inocência de sua cliente.