Notícias | Investigação sobre o uso de sistema de monitoramento de celulares pela Controladoria Geral do Estado é arquivada pelo Ministério Público

| Investigação sobre o uso de sistema de monitoramento de celulares pela Controladoria Geral do Estado é arquivada pelo Ministério Público |

Investigação sobre o uso de sistema de monitoramento de celulares pela Controladoria Geral do Estado é arquivada pelo Ministério Público


REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO

Compartilhe:



Investigação sobre o uso de sistema de monitoramento de celulares pela Controladoria Geral do Estado é arquivada pelo Ministério Público

A promotora de Justiça Cláudia Cristina Rodrigues Martins Maddalozzo é responsável pela decisão sobre a criação de uma Diretoria de Inteligência na Controladoria-Geral do Estado (CGE). Um deputado questionou se a diretoria tem acesso a equipamentos da Polícia Civil para monitorar celulares e se outras pessoas além das forças de segurança tiveram acesso a sistemas de interceptação de celulares. Esses questionamentos surgiram após uma operação da Polícia Federal investigar o uso ilegal de um software pela Agência Brasileira de Inteligência para monitorar servidores públicos, juízes, jornalistas e pessoas ligadas ao Supremo Tribunal Federal. O Ministério Público abriu uma sindicância para apurar os fatos e concluiu que a CGE não utilizou equipamentos de monitoramento, sendo seu trabalho focado em inteligência estratégica, sem envolver grampos ou escutas telefônicas. Segundo a investigação, os sistemas de monitoramento da Secretaria de Segurança Pública são controlados e restritos, e não houve compartilhamento com a CGE. Dois assessores da Diretoria de Inteligência da CGE são policiais militares, sendo um deles investigado por suposto acesso a dados sigilosos. O governo do Paraná afirmou que o acesso aos sistemas foi realizado dentro das funções do servidor e não há relação com os softwares de investigação da Secretaria de Segurança Pública. O Ministério Público constatou que o monitoramento de celulares é realizado pelas operadoras de telefonia com ordens judiciais. A investigação concluiu que nenhum dos sistemas acessados pela CGE é voltado ao monitoramento de pessoas e que nenhum assessor da controladoria acessou a base de dados da companhia responsável pela tecnologia da informação e comunicação do estado. A comissão sindicante da CGE recomendou o arquivamento do processo, e a promotora concordou com essa posição.

Após a abertura de uma sindicância interna, a Controladoria-Geral e a Secretaria de Segurança Pública concluíram que não houve nenhuma prática irregular envolvendo Mehdi Mouazen. O Ministério Público arquivou o processo, confirmando a decisão. Mouazen reafirmou ser fiel à administração pública e agir dentro da lei.

A defesa de Alex Sandro Pacheco, por sua vez, afirmou que já esperava o arquivamento e considera as denúncias infundadas e inverídicas.

Confira o vídeo com os conteúdos mais assistidos do momento.






Recomendamos


Churraclean

Churraclean

Redsilver

Redsilver

Outras Notícias





Mais Recentes