Israel planeja reduzir presença militar na Faixa de Gaza

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Israel planeja reduzir presença militar na Faixa de Gaza
As Forças Armadas de Israel retomaram os bombardeios em regiões no centro e sul do território palestino. Os militares miraram o comandante do Hamas, Adil Mismah, envolvido em ataques terroristas ocorridos em outubro. Além disso, o Exército anunciou a retirada de milhares de soldados de Gaza, com o objetivo de reorganizar as equipes para possíveis conflitos futuros. Segundo o porta-voz militar Daniel Hagari, a retirada não sinaliza uma mudança nas intenções de Israel, mas sim ajustes operacionais.
Em meio a guerra, crianças palestinas, como uma menina de 12 anos em Rafah, manifestam o desejo de paz para o próximo ano e lamentam a falta de acesso à educação.
A Defesa de Israel informou que ainda há 129 pessoas mantidas em cativeiro pelos terroristas. O ano começou com o Hamas lançando foguetes. Ainda sobre a situação interna, a Suprema Corte de Israel derrubou parte de uma reforma judicial proposta pelo governo. Uma lei aprovada no ano passado, que impedia os juízes de questionarem decisões governamentais, foi anulada pela Corte. Essas medidas geraram protestos e os juízes argumentaram que enfraqueceriam a democracia do país. A decisão coloca em teste a coesão do gabinete de guerra, que abriga autoridades com diferentes visões sobre a reforma do judiciário. Até o momento, o primeiro-ministro israelense não se pronunciou sobre o assunto.