Julgamento popular para acusada de matar filha a facadas em João Pessoa, o caso de Júlia.
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Julgamento popular para acusada de matar filha a facadas em João Pessoa, o caso de Júlia.
A juíza responsável pelo caso pronunciou a ré por homicídio qualificado, considerando o crime cometido por motivo torpe e com emprego de meio cruel. Também destacou que a vítima era uma menor de 14 anos e foi morta pela própria mãe, sem chance de defesa. A defesa não apresentou causas para diminuição da pena. A data, horário e local do júri popular ainda não foram definidos.
O advogado de defesa afirmou que recorrerá da decisão em relação à qualificadora de motivo torpe e solicitará novamente a liberdade da acusada. Segundo os autos, a acusada desferiu mais de vinte golpes de faca na região abdominal, costas e pescoço de sua filha de um ano, confessando o crime à autoridade policial.
O Ministério Público pediu a pronúncia da ré, citando provas da materialidade e indícios de autoria. Já a defesa argumentou falta de provas de autoria, solicitou a exclusão do motivo torpe e a liberdade provisória da acusada. A juíza considerou materialidade comprovada e indícios de autoria.
A prisão preventiva foi mantida pela justiça devido à presença de provas do crime e indícios da autoria. A juíza destacou a garantia da ordem pública, a grave natureza do crime e a periculosidade da acusada como justificativas. A família se despediu da vítima, morta pela própria mãe em João Pessoa, comovendo a comunidade local.
A acusada, de 27 anos, confessou ter cometido o homicídio para evitar perder a guarda da filha para o pai. O crime ocorreu após uma discussão do casal em processo de separação, onde o pai mencionou buscar a guarda compartilhada da criança. Após a discussão, a mãe cometeu o crime, resultando na morte da menina de um ano.
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