Notícias | Líder de quadrilha que importava ilegalmente peças e munição de fuzis dos EUA pelo Correio é sentenciado a 43 anos de prisão

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Líder de quadrilha que importava ilegalmente peças e munição de fuzis dos EUA pelo Correio é sentenciado a 43 anos de prisão


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Líder de quadrilha que importava ilegalmente peças e munição de fuzis dos EUA pelo Correio é sentenciado a 43 anos de prisão

Herbert Belo de Oliveira Araújo, conhecido como Pezinho, foi condenado por tráfico internacional de munições e acessórios de arma de fogo, bem como por pertencer a uma organização criminosa.

De acordo com as investigações, Pezinho liderou uma quadrilha que realizou, pelo menos, 41 envios irregulares de munição e acessórios de armas dos Estados Unidos para o Brasil entre 2017 e 2019. O material era retirado em agências dos Correios no Brasil e revendido para grandes facções de tráfico de drogas no Rio de Janeiro e São Paulo. Apesar das acusações, Pezinho sempre negou sua participação nos crimes.

As investigações começaram em 2019, após a apreensão de carregadores de fuzis e acessórios de armas no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Esses itens foram encontrados escondidos dentro de um pneu.

Em seu interrogatório, Pezinho admitiu que atuava como “redirecionador” de mercadorias, enviando produtos dos Estados Unidos para o Brasil por meio de remessas postais. Segundo ele, brasileiros realizavam compras em sites americanos e indicavam seu endereço como destinatário na Flórida. Em seguida, Pezinho enviava essas mercadorias para os endereços no Brasil, cobrando uma taxa por esse serviço. No entanto, ele negou que essas mercadorias fossem acessórios de armas ou munição.

Durante o julgamento, a juíza federal Caroline Figueiredo, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, considerou a versão de Pezinho pouco crível. Segundo ela, alguém que se dedica ao trabalho de exportação como ele não poderia alegar desconhecimento do conteúdo das remessas, já que o remetente é responsável por declarar o conteúdo. A juíza destacou ainda que é improvável que Pezinho acreditasse estar enviando ao Brasil produtos com valor baixo, como aspiradores de pó e panelas, e pagando um alto custo de envio, sem desconfiar da ilegalidade.

Recentemente, mais quatro membros de uma quadrilha foram condenados a penas que variam entre 5 e 12 anos de prisão. A prisão de um dos líderes, Hebert, foi considerada um marco na luta contra a facção criminosa com a qual ele estava envolvido. Além disso, a operação resultou na perda de diversos bens e veículos, o que impedirá a continuidade das atividades da organização. Por fim, também destacou-se a cooperação policial internacional, com informações compartilhadas entre a Polícia Federal e autoridades americanas, que conseguiram prender um membro da quadrilha nos Estados Unidos.

Uma das pessoas envolvidas no caso, Paula, estava acompanhando Hebert em suas viagens para os Estados Unidos, onde ele realizava o envio de peças e munições para o Brasil. No entanto, Paula foi absolvida pela Justiça Federal do Rio de Janeiro.






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