Lula enfatiza a ausência de perdão para aqueles que ameaçam a democracia, no primeiro aniversário da tentativa de golpe.
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Lula enfatiza a ausência de perdão para aqueles que ameaçam a democracia, no primeiro aniversário da tentativa de golpe.
Uma exposição foi realizada para mostrar os objetos que foram danificados durante ataques e demonstram a resiliência da democracia no Brasil. O presidente da Câmara, Arthur Lira, não pôde comparecer devido a problemas de saúde na família.
Durante a cerimônia, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, inaugurou uma placa em homenagem à democracia. Estavam presentes o presidente Lula, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes.
Na cerimônia estavam presentes também parlamentares, ministros, representantes das Forças Armadas, indígenas, movimentos afros e organizações sociais. Além disso, treze governadores compareceram, enquanto outros não puderam comparecer ou enviar representantes.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, cantou o Hino Nacional durante o evento. Também foi exibido um vídeo com imagens dos ataques e discursos de autoridades que reafirmaram seu compromisso com a defesa da democracia.
Fátima Bezerra, em nome dos governadores, reafirmou o compromisso com a defesa da democracia. O procurador-geral da República enfatizou o papel do Ministério Público na vigilância contra atos de violência contra a democracia. O ministro Alexandre de Moraes defendeu a necessidade de regulamentação para combater o extremismo nas redes sociais.
No geral, a cerimônia foi uma oportunidade de reafirmar a solidez e resiliência da democracia brasileira, assim como a união das autoridades dos Três Poderes em defesa da Constituição.
Hoje queremos expressar nossa gratidão à presidente do STF, ministra Rosa Weber, em nome de todos os democratas do país. Agradecemos por manter nossa democracia intacta e parabenizamos sua dedicação.
Todos aqueles que apoiaram covardemente a quebra da democracia e a tentativa de instaurar um estado de exceção serão investigados, processados e responsabilizados por suas ações.
Também é importante olharmos para o futuro e reconhecer a necessidade de neutralizar um dos grandes perigos modernos à democracia: a instrumentalização das redes sociais pelo populismo digital extremista. Precisamos de uma regulamentação moderna, como tem sido discutido em vários lugares do mundo, como aprovado recentemente na União Europeia, Canadá e Austrália. A falta de regulamentação e a ausência de responsabilização das plataformas, juntamente com a falta de transparência na utilização da inteligência artificial e dos algoritmos, tornaram os usuários suscetíveis à demagogia e à manipulação política.
No dia 8 de janeiro, ocorreu uma cerimônia no Congresso Nacional, reunindo os presidentes dos Três Poderes. Durante o evento, o presidente do STF condenou a violência, a intolerância e os atos golpistas contra a democracia.
O ataque à sede dos Três Poderes não foi um evento isolado, mas sim resultado de anos de ataques às instituições, ofensas a seus integrantes, ameaças e disseminação de ódio e mentiras. Porém, apesar de tudo, as instituições prevaleceram e a democracia venceu. Devemos deixar para trás o ódio, as mentiras e o golpismo. Todos os brasileiros, independentemente de suas diferenças políticas, devem se unir nos valores fundamentais estabelecidos em nossa Constituição.
O presidente do Congresso Nacional ressaltou a importância da união para garantir os direitos democráticos de todos os brasileiros. Devemos trabalhar juntos, em harmonia, buscando o consenso por meio do diálogo. Os governos estaduais e municipais devem agir para que as políticas públicas cheguem efetivamente à população. Para isso, é fundamental que haja união e pacificação, para superar a polarização que nos divide e enfraquece como nação. É hora de abrir o Congresso Nacional para o povo brasileiro, mostrando que esta casa é a casa do povo, onde as decisões devem ser tomadas em benefício do Brasil.
O presidente Lula afirmou que não há perdão para aqueles que atentam contra a democracia. A democracia é um valor que não pode ser comprometido, e aqueles que buscam a sua destruição devem ser responsabilizados por suas ações.
No dia 8 de janeiro, um acontecimento histórico marcou a luta pela democracia no Brasil. Em um discurso emocionante, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi chamado de golpista e enfatizou a importância de construir e fortalecer a democracia todos os dias.
O ex-presidente ressaltou a coragem dos parlamentares, governadores, ministros e do povo brasileiro que garantiram a vitória da democracia sobre o autoritarismo. Ele afirmou que aqueles que planejaram e executaram o golpe devem ser punidos, pois atentar contra a democracia é atentar contra o próprio país e o povo.
O ex-presidente destacou que a democracia, embora imperfeita, precisa ser aperfeiçoada constantemente. Ele enfatizou que a desigualdade social é uma ameaça à democracia, e enquanto persistirem as injustiças sociais, a democracia não será plena.
A fome foi apontada como inimiga da democracia, e o ex-presidente ressaltou que a igualdade de acesso a serviços públicos como saúde e educação é essencial para o fortalecimento da democracia. Ele afirmou que é dever de todos unir esforços para aperfeiçoar a democracia em todas as esferas sociais.
No final de seu discurso, o ex-presidente reafirmou sua positividade em relação à democracia e concluiu: “Viva a democracia e democracia sempre”.
O documentário “8 de janeiro – A Democracia Resiste”, dirigido por Julia Duailibi e Rafael Norton, traz imagens inéditas do dia do golpe e revela como autoridades dos Três Poderes agiram para proteger a democracia brasileira. O documentário será exibido pela Globo nesta quarta-feira (10), após o BBB.
