Notícias | Mansão avaliada em R$ 140 milhões do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira exibe evidências de descuido em São Paulo

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Mansão avaliada em R$ 140 milhões do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira exibe evidências de descuido em São Paulo


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Mansão avaliada em R$ 140 milhões do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira exibe evidências de descuido em São Paulo

Um prédio adquirido por R$ 140 milhões exibe sinais de abandono e decadência. Com muros pichados, mofo nas paredes e vidros quebrados, o imóvel não lembra em nada o luxo e o requinte de outrora. A mansão, projetada pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, passou por cinco leilões antes de ser vendida.

Apesar de ter sido arrematada no terceiro leilão por R$ 23,3 milhões, o valor não foi depositado dentro do prazo. Desde então, não houve movimentação ou obras de restauro no prédio. Vizinhos e seguranças da região relatam que o imóvel está abandonado. Havia rumores de que o prédio seria demolido para a construção de um condomínio, mas o novo comprador não confirmou essa informação.

Os moradores da região também expressam preocupação com a manutenção do jardim interno, que conta com mais de 200 árvores e foi projetado pelo famoso artista plástico Roberto Burle Marx. Além disso, há temor de que a falta de cuidado possa atrair pragas e insetos transmissores de doenças.

A mansão pertenceu ao ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, que faleceu pacificamente em seu sono. O estado atual do prédio representa um contraste gritante com o esplendor que um dia foi. Resta saber qual será o destino dessa emblemática propriedade.

Um empresário brasileiro, conhecido por ser o dono do Banco Santos, enfrentou problemas financeiros na década de 2000. O banco sofreu intervenção do Banco Central após um grande prejuízo e acabou sendo liquidado. O empresário tentou reverter a decisão, alegando que a falência foi causada por pessoas que não pagaram empréstimos feitos no banco.

O empresário e outros ex-dirigentes do Banco Santos foram denunciados por crimes financeiros e ele chegou a ser preso por 89 dias. Durante esse tempo, ele se envolveu em atividades religiosas, frequentando cursos de diferentes crenças. Ele possuía uma mansão luxuosa que foi leiloada juntamente com sua coleção de obras de arte para arrecadar fundos para pagamento dos credores do banco falido.

Após a venda de sua mansão e de um apartamento, o empresário passou a morar temporariamente na casa de um amigo. Ele ficava indignado com a falta de manutenção em sua antiga residência e observava triste o desgaste do mármore das paredes da mansão. O empresário viveu o restante de sua vida com a ajuda de amigos.

Um embate entre o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira e o administrador judicial, Vânio Aguiar, resultou em uma relação de tensão permanente. O banco tentou provar que tinha mais crédito a recuperar do que dívidas a serem pagas, mas nunca conseguiu comprovar essa afirmação.

Uma mansão de 8 mil metros quadrados, localizada no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, já pertenceu a Edemar Cid Ferreira. Essa propriedade se tornou famosa devido ao embate entre o ex-banqueiro e o administrador judicial Vânio Aguiar.






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