Notícias | Médico gaúcho suspeito de causar 42 mortes de pacientes obtém habeas corpus, afirma polícia

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Médico gaúcho suspeito de causar 42 mortes de pacientes obtém habeas corpus, afirma polícia


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Médico gaúcho suspeito de causar 42 mortes de pacientes obtém habeas corpus, afirma polícia

A decisão sobre a prisão do médico envolvido em casos de homicídio está mantida em segredo de Justiça. Segundo seu advogado, um habeas corpus foi aceito, mas até o momento não houve a liberação do médico. Ele foi preso enquanto atendia em um hospital em Caçapava, interior de São Paulo. A polícia o indiciou por homicídio doloso em três inquéritos. Mais informações a seguir.

O médico João Couto se registrou no Conselho Regional de Medicina de São Paulo em fevereiro deste ano, mesmo enfrentando uma suspensão em sua licença. O conselho afirmou estar ciente dessa restrição parcial, mas é obrigado a registrar o médico.

A conclusão dos inquéritos contra Couto está dependendo dos laudos do Departamento Médico Legal de Porto Alegre. O delegado responsável pelos casos informou que ainda há várias investigações em andamento, envolvendo assassinatos e lesões corporais relacionadas ao cirurgião.

A defesa recebeu com surpresa a decisão de prisão preventiva do médico, alegando que falta fundamento factual ou jurídico para a medida e que se trata de uma antecipação de pena com o objetivo de coagir e constranger o médico. Será impetrado um habeas corpus para cessar a prisão injustificada.

O médico é suspeito de ter causado a morte de 42 pacientes e provocado lesões em outros 114. Pacientes e colegas de trabalho relataram práticas abusivas, como excesso de cirurgias por dia, procedimentos desnecessários e até diagnóstico falso de câncer raro.

O médico já havia sido alvo de uma operação policial em dezembro do ano passado, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão no hospital onde trabalhava e no apartamento onde residia. Na época, ele era suspeito de envolvimento na morte de cinco pacientes e em causar sequelas em outros nove.

Um paciente relatou seu caso, no qual o tratamento de hérnia umbilical incluiu uma cirurgia para retirada de pedra na vesícula. No entanto, sua recuperação foi extremamente dolorosa e ele passou dias vomitando e sentindo muita dor.

Um médico cirurgião está sendo investigado pela polícia após casos de má conduta profissional virem à tona. Dois pacientes relataram graves erros médicos que comprometeram sua saúde e deixaram sequelas.

O primeiro paciente, após passar por uma cirurgia, voltou ao hospital devido a complicações. O cirurgião sugeriu que a lesão poderia ter sido causada por um palito de dente engolido, mas o paciente e sua companheira negaram que ele tivesse o hábito de mastigar palitos. A desconfiança fez com que eles decidissem buscar outro médico e hospital para continuar o tratamento.

A segunda vítima, uma mulher que foi submetida a uma cirurgia para a remoção de um nódulo no intestino, foi informada pelo cirurgião que ela teria um câncer raro e que parte de seu intestino precisou ser retirado. No entanto, após uma biópsia, foi descoberto que ela não tinha câncer algum, apenas uma condição chamada endometriose.

Uma ex-funcionária do hospital onde o médico atuava também revelou que ele realizava um número extremamente alto de cirurgias por dia, o que chamava a atenção da equipe. Segundo ela, em apenas uma manhã ele chegou a fazer 27 cirurgias, o que é considerado um número excessivo e impraticável dadas as limitações de recursos e equipamentos.

Esses relatos levantam sérias preocupações sobre a conduta do médico e seu cuidado com os pacientes. A polícia está investigando o caso para determinar se houve negligência médica e tomar as devidas medidas legais.






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