Notícias | Médico suspeito de causar 42 mortes é desligado de cidades do interior de SP após convocação de pacientes.

| Médico suspeito de causar 42 mortes é desligado de cidades do interior de SP após convocação de pacientes. |

Médico suspeito de causar 42 mortes é desligado de cidades do interior de SP após convocação de pacientes.


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Médico suspeito de causar 42 mortes é desligado de cidades do interior de SP após convocação de pacientes.

Nesta sexta-feira (15), após a notícia da prisão, as cidades e o consórcio anunciaram medidas em relação ao médico suspeito. Essas medidas incluem o descredenciamento dele para trabalhar na região, além da convocação dos pacientes atendidos por ele para uma nova avaliação.

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informou que, até o momento, não há investigações contra o médico no estado. As unidades em que ele atendeu na região anunciaram as seguintes medidas:

Na cidade de Amparo, apenas um plantão foi feito pelo médico na Unidade de Saúde da Família do Jardim Silvestre no dia 10 de outubro de 2023. Até o momento, não houve nenhuma reclamação ou queixa por parte dos pacientes. No entanto, a Secretaria de Saúde de Amparo vai convocar os 22 pacientes atendidos por ele para uma nova avaliação e também pedir o descredenciamento do médico.

O médico foi contratado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde na Região Metropolitana de Campinas (Cismetro) para suprir a ausência de médicos nas unidades. O Cismetro informou que, diante da notícia da prisão, vai proceder com o descredenciamento do médico e abrir um procedimento interno de sindicância.

No município de Serra Negra, o médico nunca teve vínculo com a Secretaria Municipal de Saúde, mas atendeu no Hospital Santa Rosa de Lima em cobertura de plantões no pronto-socorro. Segundo o hospital, o registro do médico estava ativo quando ele foi consultado e ele deixou as escalas de atuação na primeira semana de novembro de 2023 após reclamações sobre seu comportamento.

De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde, o médico foi credenciado como clínico pela Fundação Beneficente de Pedreira (Funbepe) nos meses de setembro, outubro e novembro deste ano. A Funbepe informou que o médico atuou em dois plantões no pronto-socorro da unidade em setembro, mas deixou de atuar em razão de reclamações sobre seu comportamento.

Essas são as medidas anunciadas pelas unidades onde o médico atendeu, após a notícia da sua prisão.

Um médico foi preso enquanto atendia em um hospital em São Paulo. Seu advogado afirmou que a prisão é absurda e imotivada e que ele vai entrar com um pedido de habeas corpus. O médico estava enfrentando uma suspensão em sua licença, mas mesmo assim se registrou no Conselho Regional de Medicina. Em dezembro do ano passado, ele foi alvo de uma operação policial por suspeita de envolvimento na morte de cinco pacientes e causar sequelas em outros nove. Durante a operação, foram apreendidos documentos, celulares e equipamentos de informática.






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