Notícias | Milton Leite afirma que comissão da Câmara de SP não é exclusiva para mulheres, apesar de ser composta apenas por homens

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Milton Leite afirma que comissão da Câmara de SP não é exclusiva para mulheres, apesar de ser composta apenas por homens


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Milton Leite afirma que comissão da Câmara de SP não é exclusiva para mulheres, apesar de ser composta apenas por homens

O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, recentemente abordou a questão da composição da Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher, ressaltando que a inclusão de mulheres nesta comissão depende das indicações dos partidos políticos. Segundo ele, não houve solicitação oficial para alterar a composição da comissão e, portanto, não cabe a ele como presidente fazer tal mudança sem a devida recomendação partidária.

Durante a reunião, Milton Leite enfatizou que a comissão não é exclusivamente focada em assuntos ligados às mulheres e que a indicação de membros para as comissões permanentes é da responsabilidade dos partidos. Ele ressaltou que, historicamente, vereadoras já integraram a comissão, mas desde 2021, houve uma dificuldade em incluir mulheres, pois nenhum vereador abriu mão de sua vaga em 2024.

O presidente da Câmara destacou que a escolha dos membros das comissões permanentes cabe aos partidos políticos, e que ele tem limitações quanto a realizar mudanças na composição sem o respaldo partidário. Ele comparou a situação com a ideia de incluir um médico em uma comissão apenas por ser relacionada à saúde, defendendo a importância da participação feminina em todas as instâncias da política.

A vereadora Luana Alves (PSOL) teve dificuldades em negociar uma vaga na comissão por ser mulher e também por ser profissional da saúde. Em reuniões de liderança, a inclusão de mulheres na comissão foi debatida, porém, os parlamentares presentes, em sua maioria homens, não abriram mão de suas cadeiras na comissão.

Luana Alves expressou a importância da presença feminina na comissão que aborda questões relacionadas às mulheres e destacou a necessidade de representatividade. O debate sobre a falta de mulheres na comissão revela um contexto social incômodo, conforme mencionado por Alves durante a reunião, na qual ela foi interrompida várias vezes pelos colegas vereadores.

Recentemente, uma vaga na comissão da Câmara Municipal de São Paulo foi ocupada temporariamente por Rodolfo Despachante, em substituição a Gilberto Nascimento Junior. Luana Alves, que já havia integrado a comissão por três anos, revelou que nenhum membro aceitou ceder a vaga a uma mulher em 2024, ressaltando a baixa representatividade feminina na casa legislativa.

Em meio a tentativas de diálogo com a presidência da casa e o governo, Luana expressou sua frustração com a falta de resposta em relação à inclusão de mulheres na comissão. O presidente da Câmara, André Santos, reconheceu a importância da participação feminina em diversos cenários, mas afirmou que não cabe a ele a decisão de quais vereadores ou partidos comporão a Comissão.

A polêmica não para por aí: a Câmara de São Paulo informou que, regimentalmente, não há impedimentos para a formação de uma comissão composta exclusivamente por homens. Esta comissão, responsável por temas como o Sistema Único de Saúde, seguridade social e proteção a grupos vulneráveis, enfrenta críticas pela ausência de representatividade feminina em suas fileiras.






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