Ministros do STF acreditam que a implementação da ‘Pedagogia da Papuda’ pode desencorajar futuros atos golpistas.
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Ministros do STF acreditam que a implementação da ‘Pedagogia da Papuda’ pode desencorajar futuros atos golpistas.
Depois da prisão e condenação dos invasores e vândalos, parece que até mesmo os apoiadores de Bolsonaro estão pensando duas vezes antes de repetir os atos ocorridos naquele domingo. Os ministros do STF afirmaram que quem colocar em risco a democracia será preso e julgado no país, especificamente na penitenciária da Papuda, no Distrito Federal. Mesmo com a expectativa de apoio das Forças Armadas, a realidade mostrou-se diferente para os infratores.
Um aliado de Bolsonaro admitiu que os golpistas atacaram os prédios dos Três Poderes porque acreditavam que as Forças Armadas os protegeriam, o que se mostrou uma promessa falsa. Agora, ninguém terá coragem de tentar atentar contra a democracia em Brasília, sabendo que podem acabar na prisão, ainda mais com o presidente Lula no comando das Forças Armadas e da Polícia Federal.
A 23ª fase da operação Lesa Pátria está focada nos financiadores dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. A decisão de manter essa operação em atividade constante tem o objetivo de mandar uma mensagem clara de que os envolvidos no golpe não serão poupados, algo que costumava acontecer em eventos similares no Brasil.
Segundo assessores da Justiça, a corporação está empenhada em investigar completamente, concluindo as apurações somente após esclarecer tudo o que for possível. Até agora, os invasores e financiadores foram devidamente punidos e presos.
No entanto, falta ainda capturar os mentores intelectuais que planejaram e organizaram a tentativa de golpe. As investigações estão avançando em alguns casos, como a identificação do grupo profissional que incitou a destruição em Brasília e das pessoas envolvidas na conspiração para prender e até enforcar o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
A Polícia Federal está inclusive investigando uma suposta reunião entre Bolsonaro e militares das Forças Especiais para discutir ações que impediriam a posse de Lula ou que desestabilizariam o novo governo. A direção da PF está convencida de que tudo foi planejado e organizado com muita precisão no dia 8 de janeiro.
